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Infelicidade: me apeguei a ela e agora?

Infelicidade é a palavra felicidade com o prefixo de privação ou negação.

Pode ser compreendida como o oposto da felicidade.

Você é ou está infeliz? O que isso significa para você afinal? E para o outro ou para sociedade?

Tem gente que faz da infelicidade quase que uma profissão ou talvez, um objeto precioso; que dá para se apegar como uma tábua de salvação em um navio que afunda (titanic).

A tábua da infelicidade.

Essa é uma situação inconsciente (do sentido de não ser percebida) mas está lá: atarracada, fixa, e se mexer nela vai ter treta.

As defesas estão levantadas.

O vitimismo de guarda.

As respostas ofensivas e agressivas em prontidão para defesa não permitir descobri-la, pois demonstraria fragilidade, sensibilidade e “está errado” ser assim em alguns ambientes hoje em dia.

Afinal, dói admitir sua infelicidade.

Admiti-la também obrigará à busca do seu oposto. Será que tenho recursos, oportunidades, força para perseguir essa mudança?

As desculpas vêm aos borbotões e ela (a infelicidade) é confundida com depressão, tristeza, angústia, bipolaridade. “Eu tenho X!!!” sempre explode.

Busca-se um contorno.

Contudo o retorno está alí e é tão grande, visível, claro, sinalizado, autodiagnosticavel. Se todo mundo tem um diagnóstico, porque não eu?

Será que ter uma doença é melhor que se perceber infeliz?

Afinal, tem em qualquer texto na internet fórmulas para provar. Olha os sintomas.

São muito parecidos.

Terei um diagnóstico.

Tenho, agora, minha tábua.

Deixo claro que não é que não exista epidemias de psicopatologias, existe, mas será que você a têm uma ou vivencia um sentimento normal de tristeza e infelicidade?

Profissionais precisam avaliar muito bem e, eles mesmos, não têm tempo, pois você quer porque quer uma resposta rápida.

Afinal se é possivel diagnosticar uma doença clara como “virose ou gripe” (sarcasmo) com psicopatologias que dependem de investigação é muito tempo.

Você às vezes nem quer melhorar, só quer a desculpa.

Só quer se manter infeliz.

E por isso foge quando o bicho pega.

Me dá um remédio e mantém o diagnóstico, senão, não terei mais uma muleta, digo, tábua de infelicidade para criar minha morada nela.

Olha, cada caso é um caso.

E é considerado para tratamento. Mas só se você busca ser feliz, ter uma vida melhor. Querer isso.

Ser infeliz e ter um diagnóstico errado, só te faz infeliz com diagnóstico errado.

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Psicólogo CRP 06/154.661 - Formado Psicologia e em Administração com ênfase em Marketing, geek que respira tecnologia, pesquisador e mestrando em tecnologias da inteligência e design digital. É um dos fundadores do Psico.Online e do MeuPsicoOnline.com.br. Com diversos artigos e livros publicados tem sua atuação focal em jovens, adultos e idosos. Agende comigo

1 comentário em “Infelicidade: me apeguei a ela e agora?”

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