Ninguém é obrigado a permanecer com alguém que não goste. Se for o seu psicólogo ou a sua psicóloga então, “não gostei do psicólogo” não dá.
O ambiente terapêutico deveria proporcionar um ambiente acolhedor e confiável.
Você precisa ter um vínculo forte com seu terapeuta para que as sessões fluam, para que você conte aquilo que às vezes nem quer contar para você!
Não gostei do psicólogo. Não gostei da psicóloga é uma frase que não deveria acontecer, e nós, como profissionais também não deveríamos gostar de escutá-la, mas acontece e se acontece temos que olhar para elas.
Nossa preocupação aqui é esclarecer algumas coisas e, ao perceber que há pacientes que ficam com profissionais mesmo “não gostando” é algo que nos causa estranhamento e preocupação.
No casos dos profissionais, há supervisão, terapia e mentoria que ajudam o profissional a se desenvolver, continuar aprendendo, estudando, melhorar e tratar seus pacientes/cliente.
Contudo, e o paciente?
Se acontecer de não curtir o profissional, deveríamos saber o que fazer não é? E é essa a ideia deste texto. As três dicas que virão, são orientativas para você que pode dizer: “não gostei do psicólogo” e saber qual caminho seguir a partir daí.
Inclusive nós já falamos há algum tempo, em um texto mais completo do assunto, depois deste, se quiser saber mais, recomendamos a leitura.
O que fazer quando não gostei do psicólogo?
A primeira coisa para ser feita ao identificar esse sentimento é se perguntar do que não gostou.
Quando tomamos decisões pautados em uma decisão “genérica do assunto” esse “problema” fica mais difícil de ser compreendido, levando a uma maior dificuldade para realizar as mudanças necessárias.
O que você não gostou? O profissional não te escutou? O profissional foi grosseiro ou falou alguma coisa que não foi adequada? O “santo não bateu”, como assim? O psi foi grosseiro, faltou com o respeito, foi um problema de comunicação?
Grosseria não é terapia. Intervenções em assuntos que incomodem pode acontecer, mas isso não afeta o seu “gostar do psicólogo”, é sutil, mas tem diferença.
Identificar o que está incomodando é importante para você avaliar se você vai insistir com o profissional e questioná-lo, se já está na hora de trocar de profissional; se precisa de orientações ou se é necessário denunciá-lo no Conselho de Psicologia por alguma prática indevida.
Quando você chega no psicólogo há muita coisa que o profissional precisa se preocupar, avaliar inclusive como irá falar com você.
Pessoas erram (profissionais também e ninguém aqui neste texto quer julgar nada) mas ainda assim, se você chegou até aqui, quer dizer que tem um elefante na sala que precisa ser olhado.
Acredito que consiga diferenciar um problema de comunicação de algo que não está muito certo. Ainda assim, pergunte-se: do que não gostei?
Feito isso, a primeira parte do “não gostei do psicólogo” está concluída. Sabendo o que incomoda, podemos avançar. Em seguida é a hora de se perguntar? Vale a pena resolver ou não?
Vale a pena resolver com o psicólogo?

A primeira resposta é sempre sim! Acreditamos que as pessoas erra e que mudam, afinal somos psicólogos, mas há coisas que precisam de delimitação para não virar braço de ferro, diz que me diz ou cancelamento.
Aqui no psico.online, nós escolhemos o profissional de acordo com o que você diz que está acontecendo, você avalia e o profissional te avalia na primeira sessão, depois, caso não gostei, você pode comentar conosco que indicamos outro profissional.
As vezes você pode se sentir mais a vontade com determinada técnica ou linha, com determino estilo pessoal do psico (há profissionais mais extrovertidos, outros introvertidos por exemplo), mas ambos são habilmente treinados para fazer você, no mínimo, não se sentir mal.
Quando você diz “não gostei do psicólogo”, você se refere a pessoa ou a alguma ação executada por ele? Por exemplo: olhei para uma pessoa e antipatizei, conversei com ela, e foi apenas primeira impressão. Ou, olhei para a pessoa, tudo tranquilo, mas a pessoa dá uma derrapada. Você pode pedir para essa pessoa tentar novamente, explicando que aquilo que ela fez, foi recebido de maneira incomoda por você ou você pode apenas deixar para lá.
É nesse ponto que estamos: você, na terapia, não deveria deixar para lá. Deveria ao menos tentar esclarecer o que está acontecendo e, não tendo sucesso, então avançar para outras ações.
Medidas drásticas
A primeira coisa, depois de falar com o profissional é informar que a relação está encerrada. Agradeça o tempo (pois estamos no campo das pessoas educadas na convivência social, espero) e diga: entendo, mas não continuaremos, obrigado por seu tempo.
Sua decisão foi tomada. Você segue seu caminho, escolhe outro profissional e continua se cuidando.
A situação fica complicada, o nível “respeito” é quebrado. Você escolhe outro profissional, pega orientações com ele ou se dirige ao Conselho de Psicologia da sua região para conversar e explicar o que aconteceu. Se a conclusão é que cabe uma denúncia, você receberá orientações e o profissional será chamado para prestar esclarecimentos.
Espero que essas três dicas ajudem você a encontrar um profissional adequado ao seu processo terapêutico. Caso tenha outras dúvidas, coloque nos comentários, será um prazer responder.
Não esqueça de avaliar o texto, ok?
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