Hoje falaremos sobre um termo TABU: o corpo, gordo e magro.
Alguns estudos apontam que no Brasil, quase 50% da população está acima do peso e, assim obesidade tem se tornado ao longo do tempo um assunto alarmante e preocupante. Boa parte da culpa disso tudo está na alimentação. Comemos poucas frutas, verduras e legumes, pois temos uma vida agitada que favorece o consumo dos fast-foods, vivemos ansiosos e precisamos comer para sanar essa questão, sofremos frustrações e lá vamos nós, comer uma gordurinha extra pra recompensar. Temos sim, um grande problema com os excessos, mas daí surge uma nova questão. E os excessos de dietas, de atividades físicas exaustivas, de ingestão incorreta de suplementos?
Estar magro virou quase obsessão, vejo pacientes magras, saudáveis, queixando-se de que engordaram. Tenho pacientes magras que reclamam que estão flácidas, mas que pouco fazem para cuidar desse corpo e isso também não seria um excesso? Excesso de falta de cuidados!
Excessos, excessos, excessos… a verdade é que ninguém me parece satisfeito, que queremos demais ou de menos, que nesse caminho de apelo ao que é socialmente aceito, nos perdemos de qualquer maneira. O que eu gostaria de levantar aqui, é a revisão à respeito dos padrões de beleza, de saúde e de qualidade de vida.
Passar o dia com fome, se matando de puxar peso ou comer tudo o que vê pela frente e não se cuidar, tanto faz, se forem extremos, teremos um problema. O que precisamos fazer é olhar para aquilo que nos traz alegria, mas acima de tudo, que nos proporciona conforto e saúde. Não consegue emagrecer? Procura ajuda especializada. Não consegue se enxergar magra, embora ouça isso o tempo todo? Você precisa de ajuda também, o psicólogo tem a função de facilitar a resignificação e a busca da auto-imagem, que tal experimentar?
Antes de ser magro ou gordo, você precisa ser saudável! 😉

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CRP 6/101759 - Graduada pela Universidade São Francisco, mestre em Ciências da Saúde pela Coordenadoria de Controle de Doenças do Estado de São Paulo. Psicóloga clínica desde 2010, busca constante aprimoramento na abordagem analítica. Estudou Cinesiologia no Instituto Sedes Sapientiae, frequentou grupos de estudo e supervisão teórica na Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica de São Paulo e ainda, integrou o grupo de Neurociências do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Atualmente é doutoranda em Psicologia Social, pela Universidad Complutense de Madrid.