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Somos o que pensamos

Somos o que pensamos? Se sim, por que temos pensamentos que nos perturbam, nos deixam ansiosos, deprimidos ou angustiados?

Porque somos seres humanos. E somos o que pensamos e ainda mais. Vamos entender melhor.

Quando as pessoas aprendem a avaliar seu pensamento de forma realista, elas obtêm uma melhora em seu estado emocional e no comportamento.

Por exemplo, se você estivesse deprimido porque tirou uma nota ruim na avaliação do seu chefe, poderia ter um pensamento automático, “Eu não faço nada direito”. Sou incompetente.

Este pensamento poderia, então, conduzir a uma reação específica, você se sentiria triste  (emoção) e se refugiaria na cama (comportamento).

Se avaliar a validade desta idéia, poderia concluir que na verdade, você faz as coisas bem. Encarar esta experiência a partir de nova perspectiva faria você se sentir melhor e levaria a um comportamento funcional.

A modificação desta crença, (isto é, ver a si mesmo, como alguém que tem pontos fortes e pontos fracos) pode alterar a sua perceção de situações específicas com que se defronta diariamente. Você não terá mais esse tipo de pensamento “Eu não faço nada direito”. 

Em vez disso, quando cometer erros, você provavelmente pensará: “Eu não sou bom nisto” (tarefa específica), mas sou bom em muitas outras tarefas. Ou, “como posso melhorar naquilo que não sou bom o suficiente”?

Existem pensamentos que são um transtorno que nos atormentam. Se formos capazes de racionalizar os pensamentos negativos, podemos reduzir rapidamente nosso sofrimento. A racionalização nos auxilia a permanecer bem. Afinal, somos o que pensamos?

tired student resting on terrace covering face with notepad - somos o que pensamos?
Photo by Keira Burton on Pexels.com

Na maior parte do tempo, estes pensamentos são extremamente rápidos e desta forma, geralmente, não estamos conscientes deles e sim da emoção (raiva, tristeza, alegria, medo, nojo, desprezo, ansiedade) que eles provocam. Confira neste texto mais sobre as emoções e sentimentos.

Os pensamentos automáticos são vistos por nós como representações da realidade, e por conseguinte, tendemos a acreditar em nós mesmos sem questionar sua legitimidade e fundamentação.

Por exemplo, quando avaliamos uma situação como vergonhosa ou ameaçadora tendemos nos sentir humilhados, deprimidos e ansiosos. O corpo, consequentemente, responde em correspondência com a situação. Isto pode nos levar a chorar, evitar pessoas, ou deixar de fazer alguma coisa. Logo, se desejarmos mudar a forma de pensar, devemos prestar atenção aos pensamentos em primeiro lugar.

Precisamos aprender a manejar os pensamentos que nos perturbam.

Segundo Beck (2013) é a interpretação que determina o que as pessoas sentem e a maneira pela qual se comportam.

Considerar possibilidades em vez de fazer afirmações definitivas. Avaliar as situações em termos de “talvez”. Remover os julgamentos em palavras como fracasso, inútil, nunca, incompetente, não sou capaz.

O momento adequado para que possamos identificar os pensamentos automáticos é quando percebemos uma mudança de humor (Beck, JS 2013). Desta maneira, tão logo haja tal percepção, podemos perguntar:.”O que está passando pela minha cabeça”?

Então precisamos testar a validade e ou a utilidade dos nossos pensamentos. Entender o que estamos sentindo, quais são nossas necessidades, aceitar e acolher a dor.

Desta forma, poderemos nos tornar mais auto confiantes, com a auto-estima elevada, emitir novos comportamentos, melhorar nossas relações, conseguir gerenciar as emoções e responsabilizar-se melhor pelo que é seu.

Mudando o pensamento a gente muda a vida, porque afinal… você e eu, somos aquilo que pensamos.

Referência Bibliográfica sobre o texto somos o que pensamos

BECK, Judith S. Terapia cognitiva comportamental: teoria e prática. Porto Alegre, 2013. Disponível em: https://amzn.to/3Gtb0OR. Acesso em: 31 jan. 2022.

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Psicóloga em Psico.Online | Website

Olá, sou psicóloga, CRP 06/69.501, Junguiana com especialização em terapia cognitiva comportamental. Formada desde 2007 atendo crianças, adolescentes e adultos. Você pode agendar sua sessão comigo clicando aqui

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