Ah essa frase! Tenho certeza de que você mesmo já a pronunciou pelo menos uma vez em sua existência. Estar perdido em vários momentos, faz parte da história de qualquer pessoa e isso não é nenhum absurdo, mas também não podemos ignorar a situação que nos leva a expressar tal desespero.
Não sei o que fazer da minha vida
Essa frase nos chegou nessa semana pela Caixa de Segredos, sem nenhuma explicação mais elaborada ou justificativa. Quando a li fiquei tentando imaginar o que se passa na vida de quem a escreveu:
- não sei o que fazer da minha vida profissional
- não sei o que fazer da minha vida amorosa
- não sei o que fazer da minha vida acadêmica
- não sei o que fazer na vida, simplesmente
- não sei o que fazer com tanto sofrimento em minha vida
Essas foram algumas das possibilidades que me preencheram a cabeça e no final, todas me levam a pensar em uma mesma resposta.
Quando estamos desorientados, desnorteados, precisamos procurar ajuda em algum lugar, desabafar, dividir o peso da dúvida e/ou do problema. Ouvir outras histórias, assimilar experiências, chorar, receber colo, abraço, afago.
Quando a gente não tem essas coisas aí de cima a situação sempre pode parecer pior, pois nos falta o suporte, a rede de apoio e de impulso.
E as vezes até temos esse apoio, mas nos falta a palavra certa, a orientação do profissional preparado para ouvir e compreender, nesse caso um bom psicólogo, psicóloga, terapeuta é quem entra em ação. E pode até parecer bobeira à princípio, mas quando você se permite conversar com alguém que entende e acolhe os seus problemas, a situação fica tão mais leve e você percebe que não precisa sofrer desnecessariamente 😉
Acreditamos que vale a pena tentar e estamos aqui, caso precise.
CRP 6/101759 - Graduada pela Universidade São Francisco, mestre em Ciências da Saúde pela Coordenadoria de Controle de Doenças do Estado de São Paulo. Psicóloga clínica desde 2010, busca constante aprimoramento na abordagem analítica. Estudou Cinesiologia no Instituto Sedes Sapientiae, frequentou grupos de estudo e supervisão teórica na Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica de São Paulo e ainda, integrou o grupo de Neurociências do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Atualmente é doutoranda em Psicologia Social, pela Universidad Complutense de Madrid.
Adoro ler todas as postagens aqui. Parabéns pelo excelente trabalho 🙂
Obrigada, Naiara! <3