Semana passada falamos sobre a culpa e sobre como ela pode ser um veneno para a alma e hoje falaremos sobre o egoísmo, outro veneno.
Egoísmo costuma ser uma das principais fontes de sofrimento, para quem o libera e para quem o recebe. É uma ideia meio desestruturada e esquisita de “eu separado de você”. Significando para o egoísta um “eu melhor”, “eu maior”, “eu soberano”, “eu imbatível” e logo, eu insuportável, porque quem aguenta ficar perto de uma pessoa egoísta por muito tempo?
O egoísta vive em função do externo, se alegra com objetos, com aquisições, com status. Ele não olha pra dentro, não compreende a subjetividade dos sentimentos, tampouco permite ser contaminado por um sentimento bom, pois sua casca é tão grossa que ele não pode receber gratuitamente o que é bom.
Quanto maior é o egoísmo, maior é o desejo, e maior é o apego. Logo, maior será o sofrimento, causado e sentido, mas não se engane, atrás da casca de todo egoísta está o medo, o pânico da falta, a fraqueza e a vulnerabilidade.
Essas pessoas acreditam que se compartilharem algo, poderão ficar sem nada e isso seria uma catástrofe. O egoísmo nem sempre é consciente.
Pare por uns minutos e avalie à quantas anda o seu egoísmo. Saiba que aquilo que você mais quer, só chega quando você compartilha, doa, entrega. É um círculo virtuoso. Abra mão do EU e do MEU e com calma e paciência, verá que a mudança vem e que o que chega, fica.
Aprenda que as melhores coisas acontecem quando abrimos mão do medo para a confiança, do ódio para o amor, do estado de separação para o de união, do ter para o ser. E se precisar de ajuda, estamos aqui 😉
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