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Responsabilidades Obrigatórias

Categorias: Comportamento
responsabilidades obrigatórias

Responsabilidades obrigatórias, o que seriam?

Seriam, neste post, aquelas responsabilidades que chegam no pacote daquilo que você não planejava; e que, queiramos ou não, deveremos assumir.

Serve para aqueles “ops” de nascimentos não desejados, para os “ops” daqueles que se tornam cuidadores e para àqueles que se tornaram adultos.

Mas o que é ser adulto?

Segundo o trabalho da pesquisadora Cláudia Andrade, no artigo Transição para a idade adulta [1] ser adulto, em resumo, estaria ligado ao papel cultural da parentalidade ( do respeito em tornar-se mãe ou pai), o que “implica (em) ter uma responsabilidade sobre outra pessoa e sobre si próprio, o que é característica da idade adulta” e “os estudos mais recentes têm identificado características pessoais como sendo prioritárias para se ser considerado adulto, das quais se destacam ser responsável, ser capaz de tomar decisões e ser capaz de sustentar-se a si próprio financeiramente (Andrade, 2006; Arnett, 1998; Facio & Micocci, 2003; Greene & Wheatley, 1992)”.

Aqui no blog já falamos sobre responsabilidade em diversos pontos de vista, como nos posts: “Espelhos”: Somos únicos e responsáveis em nossas relações?, Como me livrar do peso das responsabilidades?.

Ou seja, as responsabilidades obrigatórias fazem parte desse momento onde você se transforma socialmente, passa a ter outras prioridades e ver o mundo com outros olhos, além é claro de enfrentar as mudanças que elas acompanham.

As transições são complicadas

Mudar é uma alteração que costuma vir acompanhada de uma série de complicações, que não necessariamente deveriam estar atreladas a essas mudanças.

Mudança pode ser muito bom (e costuma ser).

As mudanças causam insegurança pois tiram você daquele ponto de costume e domínio, logo, a mudança obriga que você entre em ação: que pense, que saia do automático, que tome decisões (Decisões no amor: as racionais e as emocionais) e que balançam a estrutura já estabelecida.

Mas quando falamos das responsabilidades obrigatórias falamos sobre aquelas que não escolhemos, que não decidimos, que a vida ou alguém decidiu por nós, como lidar com elas?

Por que essas mudanças nos mudam?

Lidando com as Responsabilidades Obrigatórias

As responsabilidades mudam nossa rotina. Pois estão atreladas àquilo que devemos responder socialmente e que chegam com a idade.

As responsabilidades estão ligadas aqueles deveres morais e a nossa condição de manter compromisso (ou não).

Mas logo, elas passam a existir como obrigação, e muitas vezes tendemos a lutar com essa obrigação, pois concordemos – ninguém é obrigado!

Mas somos.

Sermos livres, não nos isenta das nossas responsabilidades, deveres e obrigações, e as responsabilidades obrigatórias são parte desse modelo.

Saber disso, talvez ajude um pouco  aceitar que mais cedo ou mais tarde, todos seremos cobrados de respostas de acordo com a idade ou não, por nossa responsa+bil+idade; e que da forma como respondemos, mudamos de conceito social – da criança para o adolescente, do adolescente para o adulto e assim por diante.

Se isso não for o suficiente, vale pensar que as responsabilidades obrigatórias são resultado das nossas escolhas (e a falta de uma escolha também é uma escolha), e que a partir de uma ação nossa, a consequência é essa responsabilidade obrigatória.

Isso tudo não ajudou

Pois é..  não há uma resposta direta para as nossas responsabilidades obrigatórias, cada um sabe onde o “calo aperta” e fazer um texto que se aproxime de todos para falar sobre o modo de tratá-las ou aceitá-las irá diretamente contra a maneira que você tem de sobrevivência e de encarar a vida.

Nesse sentido, a relação terapêutica com um psicólogo busca alinhar com você os modelos necessários para chegar a um acordo emocional onde as responsabilidades obrigatórias não façam mal, logo, a dica final é procure uma sessão com um profissional.

Essa conversa fará com que você encontre respostas com a sua bagagem, e facilitará um pouco mais a sua vida.

 

 

[1] Andrade, Cláudia. (2010). Transição para a idade adulta: Das condições sociais às implicações psicológicas. Análise Psicológica28(2), 255-267. Recuperado em 10 de abril de 2019, de http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312010000200002&lng=pt&tlng=pt.

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