A Psicoterapia é uma valiosa ferramenta para trabalhar queixas como ansiedade, medo, nervosismo, depressão, síndromes e transtornos psicológicos, além de promover o autoconhecimento.
Você já parou para pensar que milhares de pessoas têm sofrido diversas crises existenciais, transtornos de personalidade e várias outras questões que podem estar estritamente ligadas à falta de autoconhecimento?
Uma pessoa que tem pouca percepção de si, muitas vezes, pode ter dificuldades em se relacionar com o outro, e se comunicar de maneira assertiva.
Ela fica com dúvidas acerca daquilo que realmente quer para sua vida.
Muitas vezes não sabe lidar com frustrações por justamente não identificar seus desejos e as consequências de suas ações.
Mas qual seria o primeiro passo para a mudança? Imaginemos que esta pessoa deseja viajar, mas que não sabe sequer qual o seu destino.
O primeiro passo para saber onde chegar é tendo minimamente o conhecimento de onde se encontra no “aqui e agora” e para onde se deseja ir.
O maior desafio está aí, nessa dificuldade em saber “quem ela é”.
Muitas vezes, podemos ter dificuldades para responder a pergunta: “Quem é você? ou Quem sou Eu” e, nesses casos, precisamos de uma ajuda especial.
E pra falar a verdade, sem querer puxar a brasa para nós, a ajuda mais bem vinda e incrível que poderemos experimentar – é o que chamamos de PSICOTERAPIA.
Como falamos resumidamente no começo do texto, nada mais é do que um espaço reservado para a compreensão dos nossos próprios comportamentos e sentimentos, e de que forma afetam nossas relações.
Na psicoterapia, o psicólogo conversa com você fazendo algumas perguntas.
Principalmente para que ele (ou ela) conheça muito bem a sua história de vida e o seu dia a dia, a fim de identificar o que mantém ou não o seu modo de agir.
O exercício de autoconhecimento faz com que tenhamos maior controle sobre nossas próprias emoções e comportamentos, e assim conquistarmos mais harmonia com nós mesmos.
Quando a pessoa já sabe quais são seus problemas, suas dificuldades, suas fragilidades, o que lhe faz sentir-se mal ou comportar-se de forma negativa, a problemática é:
E agora? O que fazer com isto?
Vamos lá!
Sempre que falamos em MUDANÇA, temos dois caminhos que podemos escolher – que vai depender de seus objetivos, disposição e valores pessoais.
Um desses caminhos é o que lhe traz aconchego e segurança, que é o que chamamos de ZONA DE CONFORTO.
Ela se encontra em nossas acomodações, este, é o mais fácil, não precisamos fazer nada, apenas esperar que as coisas aconteçam sem precisarmos de grandes esforços, porém, muitas vezes nos limita de se desenvolver, superar e descobrir o novo.
Já o outro caminho é aquele que nos instiga à mudança, encarar desafios, ao crescimento e desenvolvimento pessoal, que é um caminho de ação e ATITUDES!
Esperar que as coisas aconteçam ao acaso, sem que precisemos nos posicionar, escolher, ou agir, pode ser uma das piores maneiras de nos bloquearmos à mudança e, não obtermos resultados diferentes daqueles que já estamos acostumados!
Como está a sua vida?
Você está satisfeito com o seu presente?
Há coisas que poderiam melhorar?
Faça uma autoavaliação.
Após identificar os aspectos a serem desenvolvidos o próximo passo é AGIR.
Há um mundo cheio de possibilidades para além do que se vê.
Supere os limites! Um psicólogo pode te ajudar nisso.
Referência:
SKINNER, B. F. Sobre o Behaviorismo. Editora Cultrix, São Paulo, 10ª Ed. 2006.
Respostas de 3
Quais caminhos devo seguir para conseguir vencer a zona de conforto? Estou fazendo TCC, mas acho que não está indo bem. No que depende da minha atitude não está funcionando, e estou sentindo que estou perdendo tempo. Sei que devo mudar minha atitude, mas me sinto perdido.
Olá Fernando, primeiramente, muito obrigada por nos enviar sua pergunta. Quando você perguntou “Quais caminhos devo seguir para conseguir vencer a zona de conforto?” e quando mencionou “estou sentindo que estou perdendo tempo”, devemos levar em consideração que existe algo bem específico (TCC) e que há a necessidade de reorganização do tempo e de nossos comportamentos, certo? Quando temos a sensação que estamos perdidos e não conseguimos fazer algo (que inclusive tem um prazo para entrega) automaticamente construímos uma auto cobrança maior, por não estarmos produzindo o que deveríamos e por não estarmos conseguindo usar o tempo ao nosso favor. Muitas vezes deixamos para depois e acabamos fazendo outras coisas, e quando nos damos conta, o tempo já se foi! Chamamos isto de PROCRASTINAÇÃO. A procrastinação não é causa, mas sim consequência! Devemos sempre analisar as consequências a curto prazo e também à longo prazo, mas o que isso quer dizer? Bom, no momento em que “fugimos” daquilo que precisamos fazer temos uma consequência “boa” que é “não ter que lidar com aquilo naquele momento”, mas quais consequências teremos se isto se instalar por um longo tempo? Uma das hipóteses seria um sentimento de ansiedade ainda maior e talvez o produto do nosso esforço (TCC) não saia da forma com que gostaríamos que saísse. Uma estratégia interessante para conseguir lidar com a procrastinação é estabelecermos metas executáveis, ou seja, àquelas que são “realizáveis”, senão, acabamos nos frustrando mais ainda caso não conseguimos executá-las. Desta forma, os resultados vão aparecendo aos poucos e poderemos nos sentir mais instigados a prosseguir com a tarefa. Espero que eu tenha contribuído um pouquinho com sua dúvida. Continuaremos a disposição, e boa sorte com TCC!