Desapegar…
Desde o seio da mãe , desenvolvemos o apego à tudo e à todos, logo vem a fase do “meu”: minha mãe, meu pai, minha tia, meu brinquedo, meu quarto, minha cama, meu travesseiro…
O fato é que a fase do “meu” pode não passar tão cedo, ela pode se intensificar fazendo um caminho estratégico e tornando-se um ciclo vicioso, aí evolui para: meu namorado, minha amiga, minha gaveta, minha mesa e o ápice do “Meumismo” Minha Sala (tcharamm!).
Proponho aqui um exercício, uma brincadeira, uma libertação. Você pode fazer sozinho ou pode fazer acompanhado (humm!), vamos desapegar!
Desapegando: Abra o armário, a geladeira, o closet, a garagem e o coração e vamos tirar daí tudo que já não serve, não cabe, não é mais a sua cara, a sua vibe, não lhe embeleza, não lhe inspira, não lhe faz mais feliz!
Selecionando: Revisite tudo: roupas, sapatos, comidas, bebidas, enfeites, acessórios, as músicas que estão tomando espaço no seu Smartphone e que você sempre pula, bolsas, amores, ideias, ódios e raivinhas pequeninas. Tire tudo daí, doe o que servir à outro (vale doar o ex! kkk), mas só vale em bom estado, hein… se desfaça dessa tralha toda.
“E se fez a Luz!”: O que acontece agora? o que acontece depois do caos, depois de você esvaziar os armários, as caixas e a cabeça?
Acontece a luz no fim do túnel, no fim do armário e até o pote de ouro no fim do arco-íris, caso você faça um bazar de garagem.
Se fez a Luz em sua vida, olhe em volta. Há espaços vazios ou menos abarrotados, paredes para decorar, prateleiras para preencher, espaço na sua vida para pessoas novas, uma nova playlist… uma nova vida! Se joga no desapego, que você não vai se arrepender.
Sempre tem alguém que diz: “você só quer espaço para comprar mais!” – ”Vai trocar por um pior.” Agora me diz: qual é o problema?? Esse é o ciclo da vida. Não importa o que você vai por no lugar, importam as energias que se renovam!
Rosemeri Martins – estudante de Psicologia
Uma resposta
Verdade, desapegar é preciso.
Hoje mesmo falando com um amigo comentei isso.