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Para o alto e avante: na luta contra o câncer

breast cancer awareness on teal wooden surface

Você sabia que a cada ano cerca de 12 milhões de pessoas são diagnosticadas com câncer no mundo todo?

Você sabia que fazer escolhas saudáveis, como alimentar-se melhor, evitar o cigarro, usar protetor solar e fazer auto-exame podem reduzir drasticamente a incidência do câncer?

Pois é, precisamos todos entrar pra essa guerra e acabar com esse inimigo tão malvado.

Como hoje é o Dia Mundial do Combate ao Câncer, decidimos compartilhar com você a história real de uma guerreira, que há tempos enfrenta essa batalha.

cabeça raspada devido ao cancer

“Tudo começou aos 44 anos. Eu estava debaixo do chuveiro e ao tocar a mama direita, percebi um caroço, era câncer. Passei por quimio e radioterapia, na primeira quimioterapia fui internada 6 horas após, com baixa resistência, estava tão mal que não sabia quem eu era. 

No quinto dia de internação, vi que estava num quarto de hospital, muita dor em todos os ossos, náuseas, dor de cabeça, não sabia o nome do hospital e nem a campainha dava para tocar!

Eu estava muito fraca. Naquele momento a única coisa que consegui pensar foi: ESTOU VIVA, É O QUE MAIS IMPORTA! No sétimo dia, chegou a hora de raspar a cabeça, não tem como segurar as lágrimas… mas, viva a vida!

Doze dias de internação e adeus hospital!

Voltar para casa, nova fase. Eita, sou o centro da diferença, em meio a olhares, sussurros, desfilo em passos lentos, minha palidez e a careca. 

Não usei peruca, sou contra, pois se perdesse outra parte do corpo teria que encarar a realidade, acho que aqui é quando descobrimos os que realmente se importam conosco…

Durante essa etapa eu e meus filhos brincávamos de guerra de teta (hahahaha), pois uma era móvel. Tenho 2 filhos, o Gabriel, na época com 3 anos e o Paulo Henrique, com 8 anos. 

Viajava e passeava com eles desfilando careca e palidez, não escondia nada deles, mesmo sentido vergonha do meu corpo, tomávamos banho juntos e sempre os ensinava a respeitar isso, pois o corpo muda, ninguém sabe o que vem amanhã. E entre um “acho que esse fio de cabelo comprido na escova é meu e, mãe não devolvo sua teta porque não quero sair de casa hoje (hahaha)”, acabei as 6 quimioterapias e parti para 28 rádios, com muito sucesso, num período de 17 meses.

Por cinco anos tomei quimio via oral e o cabelo crescia…
Com a mastectomia radical, agora eu queria a reconstrução da mama ou um volume fixo e passei por uma frustração inicial. No cirurgião plástico descubro quem quem aumenta ou diminui a mama, não pode reconstrui-la, eu não fui orientada sobre isso, mas depois de muitos exames, buscas por ajuda e o grupo Rosa e Amor cruzar o meu caminho, consegui realizar o meu sonho, resgatar minha auto-estima, conforto e segurança e estou muito feliz com o resultado.”

Por Fátima Nascimento, que voltou a enfrentar o câncer, mas continua firme, na batalha pela vida!

Para saber mais você pode entrar nesses sites:
http://www.oncoguia.org.br/
http://www.gruporosaeamor.org.br/

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