Eu acabo de sair de uma sessão de cinema, assisti “Como eu era antes de você”, costumo chorar vendo qualquer tipo de coisa, de propaganda do dia das mães à cenas de guerra, mas dessa vez chorei um bocado à mais.
O texto vai parecer um desabafo pessoal, mas como psico, às vezes acho legal compartilhar essas reflexões com meus pacientes e aproveitando o blog, vou estender o compartilhamento.
Enfim, saí do cinema refletindo sobre meu choro e sobre o filme, como sempre faço e a conclusão foi:
Como é difícil deixar prevalecer o respeito à vontade do outro, mesmo ou principalmente, quando existe amor.
Como eu era antes de você
Sem querer dar spoiler pra quem ainda não viu, mas já dando, Lou precisa enfrentar talvez a mais difícil situação de sua vida. Will sofreu um acidente que o paralisou e depois de um tempo ele quer cometer eutanásia, tema que vale um post.
Ela se apaixonou por ele (e ele por ela) e não quer que ele leve a ideia adiante, mas “não se pode mudar quem as pessoas são”. Assim, surge a minha reflexão sobre respeitar o outro, respeitar escolhas que são diferentes das nossas, respeitar mudanças de planos, rumos diferentes.
O amor deveria ser sinônimo de respeito, mas em algum momento a gente bagunça as coisas e o amor vira sinônimo de egoísmo, da minha vontade sobre a sua. Do que eu acho melhor em detrimento da sua ideia.
O amor é livre e se você não consegue pensar assim, talvez passe parte da sua vida em completo sofrimento.
Espero e desejo que possa um dia ter o mais pleno amor, pelo outro, mas principalmente, por você!
Espero que possa experimentar desse amor livre, que não julga, nem oprime. Que não enclausura e nem impõe. Espero que você possa gozar da plenitude do amor, sinônimo de respeito e de compreensão.
O amor não faz sofrer, Lou não sofre depois que compreende, ela apenas respeita, ama e mais nada.
Uma resposta