Ah o Natal!
Bem vindos as festas de Natal. Essa espiral de compras (muitas sem sentido, precisamos admitir) que além de bagunçarem com as nossas economias ainda são uma fonte de estresse, o que pode provocar o ódio de muita gente pela data.
Vamos analisar o que acontece para que uma ocasião de festas e celebrações familiares se converta num período de agonia e dar algumas dicas para salvar você do sofrimento.
Queremos fazer muitas coisas.
É claro que tem todos os preparativos de comidas e presentes, dificuldades em conciliar as férias da família toda e uma sensação de obrigatoriedade de estar alegre. Organizar o que queremos fazer, de maneira racional, consciente, real e palpável é um modo de evitar o esgotamento mental e a frustração por não ter dado conta nem da metade das coisas que programamos.
Não é possível estar com todas as pessoas que queríamos, nem ir à todas as ceias maravilhosas. Tudo bem, pense nas pessoas que são importantes pra você e aos poucos, ao longo do ano, visite-as.
Não cumprimos as metas do ano.
Inevitavelmente estamos com o mesmo sobrepeso do outro ano (ou mais), não aprendemos inglês e nem paramos de fumar. Isso é frustrante e pensar nisso quando o final do ano se aproxima é fazer uma associação direta com o fracasso.
Vamos dar a volta por cima! Sejamos conscientes e vamos tentar olhar para aquilo que SIM, pudemos fazer. Vamos fazer projetos menores para esse ano, de curto prazo, que não estejam associados a prazos gerais, marcados socialmente. Você se sentirá muito melhor 😉
Comemos, bebemos muito.
Muitas festas, muitas comidas e bebidas as quais não estamos acostumados. Tudo isso nos gera a sensação de estômago pesado, inchado. Estaremos física e emocionalmente incomodados, o que tira o nosso sossego interior. Que tal se nos mantermos conscientes disso e dosarmos a quantidade de comida e bebida que ingerimos? Inclusive esse pode ser um bom treino para comer de maneira saudável.
Gastamos muito.
Outra forma de dizer que compramos muitas coisas que nem precisamos e que damos presentes desnecessários. Os presentes infantis chegam a ser tão excessivos que a mensagem que recebem os pequenos é muito contraditória.
Vamos pensar um pouco, refletir e preparar presentes de mais qualidade, não pelo preço, mas pelo valor sentimental e pela usabilidade na vida da criança. Que tal se buscarmos brinquedos que promovam valores humanos e a interação entre as pessoas?
Pra finalizar, o melhor do estresse natalino é a sua previsibilidade. Sabemos quando começa e quando termina. Isso facilita para que nos organizemos e nos preparemos com antecedência para poder lidar com os incômodos, de maneiera que possamos aplicar as dicas acima.
E se me permitem uma última mensagem, reservem um espacinho no coração para quem trabalha durante as festas de final de ano e para aquelas pessoas que tem sofrido tanto no mundo, de frio, de fome, pela guerra, pela ignorância alheia. Lembremos um pouco dessas pessoas e quem sabe, não preparamos uma surpresa, mesmo que simbólica para elas. Acalentar a dor de alguém é tão gratificante quando sentar numa mesa repleta de comidas e se empanturrar até não aguentar mais <3
Feliz Natal e esperamos que seja menos estressante.
Retirado de Cámbiate blog (traduzido e adaptado)