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Estou angustiada, sinto um vazio…

O vazio e a angústia

“Estou angustiada, sinto um vazio…. uma insegurança em minha vida. O que faço para mudar isso”?

Essa foi a frase que nos chegou em uma das Caixas de Segredos e, por mais curta que seja, puxa assuntos que são discutidos desde a época dos grandes filósofos como Aristóteles, Descartes, Sócrates, Kierkegaard (difícil o nome né?). Por isso vamos avançar com cuidado nesse segredo do vazio.

Existem inúmeros textos falando da Angústia e desse vazio que já foi estudado pela Filosofia, pela Psicanálise e por várias linhas da Psicologia, mas o que nos chama a atenção é a pergunta que segue: O que faço para mudar isso?

Ai que está o ponto, você já está mudando. E deve prosseguir com essa mudança trazendo para si mais elementos que ajudarão a entender o contexto de como esse vazio e essa angústia entrou aí na sua vida.

O primeiro momento é identificar e procurar ajuda. Buscar conhecimento seja ela escrito, seja ele conversado. Conhecer aquilo que é um sintoma de algo que está ligado ao nosso mais profundo momento de introspecção e sentimento.

Em algumas linhas da psicologia a questão seria se nomear esse sentimento está de acordo com o que você está sentido, o que leva você a essa sensação angustiante e de vazio?

Alguns trechos filosóficos diriam que o vazio não existe pois no vazio há elementos que não vemos e não identificamos.

Por outro lado, esse vazio é uma oportunidade de preencher esse buraco com algo. Para isso, a similaridade com a história do buraco de um canudo que é preenchido quando sugamos ou assopramos um conteúdo.

O que fazer para mudar isso? Nossa primeira resposta seria levar essa angústia a um profissional que iria trabalhar com você os motivos delas existirem. Das faltas e das oportunidades para que você, leitora, avance em encontrar um objetivo.

Na sequencia, nossa sugestão é que você faça uma auto-análise em um processo de descobertas das relações. Do que você gosta?

O que mesmo em poucas quantidades, preenche o vazio de algum modo que possa ter sua potencialidade aumentada.

Aqui no blog mesmo temos alguns textos que falam de cobranças excessivas que temos e de barreiras que criamos para nossa vida quando nos desmotivamos ou cansamos.

Esse cansaço mental, essa desesperança que nos acerca quando estamos parados e fora de ação.

Qual seria o seu oposto de vazio, o que a encheria novamente que pudesse ser seu?

Em um processo terapêutico lidaríamos com essa intermediação para ajudar você na descoberta das causas e na busca das tentativas. Serviríamos como uma ponte para você conseguir alcançar a desangústia (se é que existe essa palavra).

E na angústia, encontrar a clareza que somente você poderá encontrar.

Lembre-se que o vazio é uma oportunidade para mudar para o estado do transbordando de algum outro sentimento e que é muito importante que você, sozinha ou junto com um profissional, verifique as opções e detalhes empoderamento.

No mais, sugerimos que você leia estes outros textos do Psico.Online/blog que poderão ajudar a encontrar um caminho nessa sua busca.

Referências sobre os Estudos do Vazio e da Angústia:

Canelas Neto, José Martins. (2013). Reflexão sobre o vazio dentro da psicanálise: do horror do vazio ao vazio criador de metáforas. Jornal de Psicanálise, 46(85), 127-140. Recuperado em 28 de abril de 2018, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352013000200013&lng=pt&tlng=pt.

Alves, Liane. (2012). A falta que nos move. Recuperado em 28 de abril de 2018, de http://amigosdofreud.blogspot.com.br/2011/08/falta-que-nos-move.html#.WuSzOmT0mu4

Bastos, Jarbas de Moraes. (1985). Similaridades entre a psicoterapia centrada no cliente e o pensamento existencial de Sôren kierkegaard. Recuperado em 28 de abril de 2018 de
https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/9238/000044413.pdf

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