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Conflito interno: como resolvê-lo

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Um conflito interno geralmente nasce da incongruência entre a razão e emoção, entre a as diferenças da expectativa ou realidade, e dos problemas entre a moral e o desejo.

Creio que durante a nossa existência sempre teremos pelo menos um pequeno conflito interno pra resolver.

Em alguns casos eles podem tirar a nossa paz, mas em outros passam quase despercebidos e, o importante é estar sempre alerta e faxinar a cabeça e o coração pra que nenhum conflito interno ou externo nos cause a famigerada auto-sabotagem.

Leia também Como evitar a auto-sabotagem?

Mas como eu sei que tenho um conflito interno?

Se você tiver duas respostas diferentes e geralmente antagônicas pra mesma pergunta, provavelmente você tem um conflito aí.

Por exemplo, se você oscilar entre sentir-se em paz ou sentir-se agitada(o), confusa(o) ou angustiada(o) ao pensar sobre uma mesma coisa, também é provável que esteja gestando um conflito interno.

A saída é questionar-se e analisar as respostas.

Você pode tentar fazer isso sozinha ou sozinho ou com a ajuda de um psicólogo, terapeuta, analista, psicoterapeuta.

Questione o que quer, a sua razão e o que quer a sua emoção.

Coloque todas as respostas em um papel, de preferência separando o que é razão do que é emoção.

Olhe para os escritos e reflita um pouquinho, tente perceber o que lhe traria mais tranquilidade, mesmo que em detrimento de algo.

As vezes, um conflito interno nasce da nossa incapacidade em abrir mão das coisas.

Leia mais sobre Desapego

Veja o que cada lado quer obter; segurança x adrenalina, conforto x desafios…

Verifique se não há como fazer um acordo entre razão e emoção.

Entenda se alguma das partes é capaz de ceder e se essa cessão lhe traz paz.

Na grande maioria das vezes, o que gera o conflito e nossa falta de paz é a FALTA DE TEMPO em olhar pra dentro.

Sabemos que estamos carregando um desconforto, mas não nos permitimos olhar pra nós, desacelerar, refletir um pouquinho.

A resposta para as suas questões pode estar mais perto do que você imagina, mas ela não se manifesta claramente, se você não permitir 😉

Leia também: Feridas Psíquicas, Jung e o Narcisismo.

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