Pessoas que já tiveram crise de ansiedade e ataque ataque de pânico, mencionam que muitas vezes essa sensação se parece com os sintomas de ataque cardíaco. Problemas de respiração, náusea, dor no peito, transpiração excessiva podem causar mais pânico, justamente por conta da confusão de sintomas.
Neste post explicaremos como reconhecer um ataque de pânico e um ataque cardíaco, assim, caso aconteça alguma coisa, você consegue identificar as diferenças entre esses dois e tomar as medidas necessárias para preservar-se!
Como identificar um ataque de pânico
Ataques de pânico podem acontecer em situações mais comuns do que as pessoas imaginam. Essa condição leva muitos a procurarem prontos socorros e a receberem indicações de exames pelos quais não precisariam passar, embora, a primeira dica seja: na dúvida, vá ao pronto atendimento.
Os sintomas, em um ataque de pânico, podem ser facilmente confundidos com outras situações, mas os principais sinais de alerta são:
- Taquicardia – coração batendo acelerada e descontroladamente.
- Sensação de quase desmaio.
- Dor no peito;
- Dores abdominais (como se fossem gases)
- Tremores;
- Falta de ar…
Entre outros que a gente não conta para que você também não passe a inserir sintomas quando não existem… 😉 afinal, esse diagnóstico é para que você consiga chegar em um pronto atendimento e caso realmente seja algo físico e perigoso, você receba o atendimento.
Como identificar o ataque cardíaco
Primeiro se lembre, este é um site de psicologia. Detalhes sobre ataques cardíacos e dúvidas devem sempre ter o acompanhamento de um cardiologista.
O ataque cardíaco se manifesta pela interrupção do fluxo de sangue necessário para que o coração funcione de forma correta (como um acidente vascular, mas nesse órgão) e quando isso acontece, os sinais surgem de forma mais aguda provocando:
- Dor no peito em forma de aperto, que pode irradiar para o pescoço, nuca, braço esquerdo e estômago;
- Desmaio;
- Falta de ar;
- Enjoo ou vómitos, entre outros.
Diferenças entre o ataque de pânico e o ataque cardíaco
Apesar dos sintomas serem muito parecidos é possível identificar algumas diferenças que podem ajudar no diagnóstico inicial dessas condições:
- Manifestações de humor
Geralmente, quem tem um ataque de pânico pode apresentar manifestações de humor, anteriores ao episódio da crise, que caracterizam essa condição. Essas “Manifestações de humor” são, por exemplo, medo agudo de forma recorrente, sinais de depressão e quadros de ansiedade permanentes que podem ser um grande indicativo de que algo, não vai bem com sua ansiedade.
Lembre-se que ataques de pânico e ansiedade, tem efeitos tanto no bio (corpo), psiquico (no que você pensa e sente) e social (ambiente que você está e o que acontece nele).
- Tempo em que os sintomas se apresentam
Uma grande diferença entre um ataque de pânico e o ataque cardíaco é o tempo em que os sintomas alcançam seu ponto máximo.
No ataque cardíaco, eles são crescentes e podem ir piorando gradativamente.
Já a crise de pânico alcança, geralmente, seu ponto máximo entre 10 a 20 minutos. Em casos específicos, podem durar algumas horas.
- Sensação de irrealidade – Despersonalização
Durante a crise de pânico é comum a impressão de irrealidade, como se a pessoa não estivesse de fato ali.
Sensação de desconexão do corpo, mente e sentimentos ou uma distorção subjetiva do mundo, podem aparecer em situação de síndrome do pânico.
O que isso quer dizer: que você alterna entre o que está sentido versus o que o físico se propõe.
Para você ter uma ideia o protocolo, assim que você chega no pronto socorro, é realmente cuidar primeiro do biológico, mas o exame atento do profissional, pode perceber que o físico é um reflexo e não o principal nesse momento.
- Grupo de risco
Quem desenvolve ataques cardíacos podem fazer parte de um grupo de risco que, pode ou não, se enquadrar em pessoas que desenvolvem pânico. Então, é importante analisar esses fatores para que você possa excluir essa possibilidade.
Quando o indivíduo não possui o diagnóstico de ataque de pânico, síndrome do pânico ou um transtorno de ansiedade, é necessário ficar atento aos sintomas e, se caso alguma crise acontecer, procurar imediatamente um médico.
Diagnóstico de pânico deve ser considerado diagnóstico de exclusão quando não identificado anteriormente, por isso, em casos de dúvida procure sempre um médico.
Se você já foi diagnosticado com crises de pânico ou ansiedade, a terapia e acompanhamento psicológico com um profissional são os mais indicados para enfrentar esse incômodo e tentar ter uma vida mais tranquila. Procure indicações com amigos, família ou no seu bairro. Cuide-se!