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Possessividade e ciúmes. 4 pontos importantes.

Categorias: Ciúmes / Relacionamentos
possessividade e ciúmes nos relacionamentos

Possessividade e ciúmes são sentimentos que andam juntos e costumam atrapalhar os relacionamentos. É muito comum ouvir que o ciúme é o tempero da relação, fazendo com que as pessoas se sintam valorizadas e desejadas.

No entanto, a possessividade e ciúmes podem ser muito prejudiciais para qualquer tipo de relacionamento, seja ele qual for.

O ciúme geralmente acontece quando existe um sentimento de perda e na maioria das vezes também está ligado com o contexto sexual.

Mas você sabia que existe uma maneira melhorar a relação?

Embora esse seja um sentimento horrível, é possível vencê-lo e tornar o seu relacionamento cada vez mais saudável.

A possessividade e ciúmes são tão invasivos e intensos que são capazes de destruir o relacionamento ou até mesmo transformá-lo em um relacionamento extremamente doentio.

Geralmente o ciúmes nasce de sentimentos como rejeição, autoestima ruim e até mesmo do medo de perder a pessoa amada.

Se misturando aí a um sentimento violento de posse ao invés de relação entre indivíduos a situação pode ficar ainda mais complicada.

possessividade e ciúmes
ciúme, traição, desconfiança não fazem parte de um relacionamento saudável.

Causas da possessividade e ciúmes

Os motivos podem ser bem variados de acordo com cada tipo de relação e pessoa, mas na maioria das vezes a base é a falta de autoconfiança, a insegurança e a autoestima sem fortalecimento.

Geralmente essa insegurança já vem de relacionamentos anteriores – experiências – mas também podem ser construídos com lembranças da infância e até mesmo de relações familiares conturbadas.

Nestes casos, a pessoa costuma exprimir a sua necessidade “desajeitadamente” para os amigos, amigas, parceiros, sócios…

Outra causa muito comum é a insegurança que podem vir de construções sociais e individuais mais profundas.

Como melhorar a possessividade e ciúmes

Saiba que é realmente possível tratar a possessividade e ciúmes. A jornada pode ser um pouco longa e com toda certeza tocará em feridas mal resolvidas, mas a tranquilidade adquirida é incomparável.

Pense nas razões do ciúme existir

Pense e reflita se realmente existe alguma razão para ter esse ciúme todo? Por que você está sempre achando que algo ruim está acontecendo? O que te faz pensar que pode ser traído a qualquer momento?

Se o seu companheiro ou companheira possui algumas condutas que te deixam em dúvida sobre a fidelidade, é muito importante que vocês conversem sobre o assunto, expliquem todas as razões para que juntos vocês consigam entender qual é a raiz do problema.

Lembre-se sempre que a comunicação em uma relação é vital.

Ter autoconfiança é também lidar com as adversidades da vida com seu alicerce bem estruturado. Além disso, as suas decisões ficam muito mais assertivas e não fundamentadas nas suspeitas que são criadas em casos de possessividade e ciúmes.

Reflita sobre todas as inseguranças do seu relacionamento

Pense nas coisas que você mais tem medo. Será que é ficar sozinha ou sozinho? Por que isso aconteceria? Perder aquela pessoa especial? Como isso seria possível? Ser rejeitado? Quais são as suas atitudes? Enfim, existem diferentes tipos de insegurança nas relações amorosas, essas costumam ser as mais comuns entre as pessoas.

Muitas dessas inseguranças têm relação com processos ansiosos, que faz você acreditar que terá um futuro terrível quando tudo não está indo muito bem no atual momento. Será mesmo?

É sempre importante avaliar o seu relacionamento como está no presente e não como pode estar daqui há alguns anos. Afinal são as ações de agora que refletirão no futuro.

Não se apegue muito no passado

Como já foi mencionado acima, o ciúmes na maioria das vezes é um mecanismo de defesa que foi desenvolvido no passado para evitar determinado sofrimento. 

Independente se você sofreu algum tipo de traição, ou se já foi rejeitado em algum momento da sua vida, sempre se lembre que agora você é uma pessoa diferente, mais consciente, madura e forte!

Parte da experiência é a observação dos resultados.

Não existe nenhuma razão para que você passe o resto da sua vida esperando que o passado se repita.

Lembre-se que é muito importante ver a vida com os olhos que você tem hoje e não com os da pessoa que você era antigamente.

Participe mais da vida na relação

Para realmente conseguir tratar as causas da possessividade e ciúmes é necessário fazer mudanças no seu relacionamento.

E nesse caso, você só pode garantir a mudança em você, não no noutros.

Ao invés de ficar sempre suspeitando e restringindo, participe para fazer algo que seja realmente legal e que seja do interesse.

A individualidade precisa ser reapeitada e sempre é bom pensar em três nesse caso: em você, no outro e no relacionamento.

Participe da vida do seu companheiro como você gostaria que ele participasse da sua, mas abra espaço para o contrário acontecer também. Ceder espaço também é importante.

Assim como ser presente, já que com isso o equilíbrio será mais fácil de ser alcançado.


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Quer se aprofundar no assunto com um estudo científico no campo da psicologia? Almeida, Thiago de, Rodrigues, Kátia Regina Beal, & Silva, Ailton Amélio da. (2008). O ciúme romântico e os relacionamentos amorosos heterossexuais contemporâneos. Estudos de Psicologia (Natal)13(1), 83-90. https://dx.doi.org/10.1590/S1413-294X2008000100010

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Respostas de 2

  1. Boa noite.

    Estou em um relacionamento há 112 anos e meu companheiro acha […] ele age dessa forma através de suas palavras.
    Cansei. Só um desabafo.

    1. Olá Erika, primeiro assustei com os 112 anos, mas percebi que era um erro de digitação. Vou moderar o seu comentário após a resposta para preservar sua privacidade.
      Entretanto, seu desabafo me fez lembrar de uma frase atribuída a Freud que é: “Quando Pedro me fala sobre Paulo, sei mais de Pedro que de Paulo”. O que quero dizer com isso: limites. Entendo que ele faça tudo isso e digo que muitos homens não aprenderam a perceber determinadas coisas e isso os torna bastante complicados e falo, não como justificativa, mas como um dos motivos. Entretanto, você também precisa entender até onde vai o seu limite, até que ponto precisa aceitar determinadas coisas em detrimento àquilo que você considera o seu bem estar e a sua fortaleza. Não temos como mudar os outros a não ser que eles assim o queiram, mas podemos mudar nossa atitude em relação aos outros, por isso limites. Marque algumas sessões de acolhimento conosco, podemos conversar sobre isso e entender caminhos que podem te ajudar nessa jornada. 😉 Espero que fique bem.

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