Peleumonia é um termo que não está no dicionário, mas está na boca do povo. Na boca do povo de diversas maneiras, seja como vocabulário rotineiro, seja pelos últimos acontecimentos, envolvendo um médico imaturo.
Quando comecei a ler sobre o caso, lembrei de uma música que ilustra tão bem essa gente que tem um vocabulário próprio, como a poetisa Josilene, do Teatro Mágico.
Foi tanta coisa que me passou pela cabeça quando vi a foto do médico Dr Guilherme Capel, tirando sarro do paciente, depois quando a médica Dra Julia se manifestou defendendo o paciente, mas principalmente, quando um terceiro médico Dr Milton Pires e algumas outras pessoas se manifestaram proferindo palavras de ódio, de puro preconceito e intolerância.
Fiquei pensando como é que esse tipo de “gente” pode cuidar de vidas.
Pode se dizer médico aquele que cuida, aquele que ama o que faz.
Cuidado não tem partido político, não tem cor, não tem credo, não tem distinção. Cuidado tem amor e respeito.
Não me interessa se Julia é negra, azul, cor de rosa, petista, umbandista, ela defende pessoas, cuida de pessoas e recebeu ódio desse ser sem luz, porque provavelmente ele não aguenta enxergar que existam pessoas melhores do que ele, um cara que não dá conta da sua sombra.
Não estou para julgar o primeiro médico, nem o segundo e muito menos para defender Julia, embora meu coração faça isso involuntariamente, pois se identifica com ela, mas estou aqui para chamar à atenção uma reflexão que temos precisado fazer com certa constância:
Onde foi parar o nosso respeito ao outro? Onde foi parar a empatia, a humildade, o amor ao que se propõe fazer?
Meu coração aperta cada vez que me deparo com esse tipo de situação, mas eu aindo prefiro acreditar que um dia, pessoas como vocês, Dr Milton e Dr Guilherme, entenderão o que é o amor e o respeito e assim, todos juntos, poderemos viver num mundo livre de ódios, preconceitos e intolerâncias.
#EmTemposDeÓdioÉBomAndarAmado