O segredo da felicidade não está em encher nossa cabeça de arco-íris e unicórnios. Te garanto 😉
E muito menos em observar o mundo com óculos cor-de-rosa. O segredo está exatamente onde nos pode parecer mais difícil pisar: nós mesmos, nosso interior, nosso terreno pantanoso, EU INTERIOR.
Começa em nos abrirmos ao conhecimento, compreendermos nossas emoções, inclusive as chamadas negativas. Fazer isso com franqueza, entendendo porque ocorrem, é a melhor forma de nos conhecermos e de nos aceitarmos. E isso sim, nos fará felizes.
E acho bom lembrar: QUERER SER FELIZ O TEMPO TODO NÃO É ALGO REALISTA.
Negar a tristeza, querer fugir dela sempre, não querer sentir medo ou raiva, com certeza é um problema. Se somos capazes de aceitar e inclusive celebrar nossas emoções, sejam quais forem, é muito mais provável que estaremos mais satisfeitos e logo, mais felizes.
E isso tem uma simples explicação. A busca da felicidade mediante a repressão de uma parte de nós, nos leva para muito distante de quem realmente somos. Essa visão simplista, que quase nos obriga a botar um sorriso no rosto e deixar de lado a tristeza, nos pode levar, com frequência, ao lado contrário.
A felicidade, ou mais especificamente, nossa felicidade, é algo individual. E pode ser compartilhada, claro, com outras pessoas, especialmente com aqueles que queremos ou nos querem bem. Não é algo pré-fabricado, que se pode conseguir sem esforço. E o mais surpreendente, nunca será algo que poderemos conseguir sem experimentar todas as nossas emoções, inclusive as que não gostamos.
Algum dia, em qualquer parte, em qualquer lugar, indefectivelmente te encontrarás a ti mesmo, e essa, somente essa, poderá ser a mais feliz ou a mais amarga de tuas horas.
Pablo Neruda
Retirado de Cámbiate Blog (traduzido e adaptado)
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