Você sabia que a gente tem dois tipos de felicidade?
Sabia que elas levam nomes bastante estranhos e carregados de significados importantíssimos?
Sabia que estar feliz não é bom só porque você se sente melhor, mas porque diminui a predisposição para transtornos como a depressão e o estresse, por exemplo? Pois é, estar feliz é bom e a gente precisa entender como aproveitar isso, mas hoje vamos focar em diferenciar esses dois tipos.
A psicologia, através da revisão da literatura filosófica e da experimentação científica, observou que a felicidade poderia ser sentida de diferentes maneiras.
É fácil pensar que se pode encontrar a felicidade ao ir para festas com os amigos ou ao aproveitar umas boas férias. Mas muitas pessoas também encontram a felicidade no esforço, estudando para determinada profissão, ao aprender um novo idioma, etc. E é aqui que entram os conceitos de eudaimonia e hedonismo.
O que é felicidade eudaimónica?
Basicamente é a felicidade duradoura, aquela que está relacionada com o que a gente aprende durante o curso da vida. Tem relação com nossa educação, nossos valores, nossa personalidade. É um tipo de felicidade que não se abala facilmente e que quando abalada, consegue voltar facilmente ao seu estado normal. Essa é a felicidade que causa o nosso bem-estar psicológico e também que nos ajuda a enfrentar desafios, a manter o equilíbrio emocional e a buscar nossos objetivos pessoais.
Felicidade hedónica
Ou felicidade subjetiva. É a felicidade de curto prazo, essa que vem de fora, que a gente conquista quando acerta a questão da prova ou compra um sapato novo. É a felicidade que nos faz fugir da dor e querer buscar mais e mais coisas que nos deixem bem, é o bem-estar à custo de alguma coisa.
Só pra você saber a gente precisa das duas em equilíbrio, pra ter bem-estar e seguir a vida tranquilamente. Quando uma das duas falha a vida começa a perder o sentido, a gente enfraquece e pode até adoecer. Então, se você acha que tem algo de errado aí, procura um psicólogo, uma psicóloga, um terapeuta, uma psicoterapeuta e pede ajuda. Porque a vida pode ser bem mais feliz, sempre.
Ah, e mais uma coisa, se você tiver curiosidade, tem bastante gente pesquisando sobre esses termos esquisitos da felicidade, vou colocar alguns exemplos aqui e qualquer coisa, é só perguntar na Caixa de Segredos ou nos comentários 😉
Felicidade hedónica e eudaimónica: um estudo com adolescentes portugueses