Estressada. É uma palavra muito ouvida e que vem carregada de outras coisinhas. Pode ser usada com sarcasmo em um: “aquela dona estressada” ou com uma pergunta: “como ser menos estressada?” mas, em uma conversa ela quase sempre aparece.
Contudo você sabia que sem a reação de estresse a gente não se defenderia?
O nosso stress level costuma salvar muitas vezes a nossa pele, mas se não for equilibrado, pode até nos matar.
Mas o que é “andar muito estressada”?
O estresse é uma resposta natural do organismo que aparece quando estamos em situações de perigo ou ameaça ou que o nosso cérebro interpreta que estamos nessa situação.
Essa é a maneira do corpo se proteger e nos coloca em estado de alerta ou alarme que provoca alterações (ou reações) físicas e emocionais.
Ele acontece em graus ou etapas: temporário, de alta ou baixa intensidade.
Lembra que em alguns dos textos aqui falamos do ser bio-psico-social?
A reação ao estresse é uma atitude bio-lógica necessária para a adaptação às novas situações que enfrentamos diariamente e, dependendo da situação, pode prejudicar ou auxiliar a gente.
A evolução do estresse se dá em três fases em uma teoria.
A fase de alerta, de resistência e a da exaustão.
Em uma outra teoria, incluímos um quarto elemento: alerta, resistência, quase-exaustão e exaustão.
Os tipos de estresse são o crônico, que afeta a maioria das pessoas, sendo constante no dia a dia, mas de uma forma mais suave e o agudo, que é mais intenso e curto, sendo causado normalmente por situações traumáticas, mas passageiras, como na morte de um parente.
Quando você está estressada
Todos estamos estressados, a depender do grau, o fato é que na primeira fase a do alerta, o corpo dá sinais do perigo e tenta a todo custo buscar o equilíbrio novamente, a pessoa precisa de mais energia para enfrentar o que está exigindo dela mais esforço.
O processo de reequilíbrio do organismo reconhece que existe um desafio ou ameaça e o processo de luta ou fuga se prepara para agir, produzindo hormônios.
Essas mudanças são importantes para aumentar a motivação, o entusiasmo e a energia, gerando produtividade ou impulsos para essa pessoa se mover.
Entretanto, como existe uma quebra do equilíbrio, pois o organismo se esforça para manter a harmonia interior, há o inicio do stress ou a tensão do organismo.
Imagine-mos então que você não consegue sair da situação que se encontra, pronto, avançamos para outro nível.
A resistência
Neste momento o corpo extrapola na sua capacidade de resistência.
Então ele (ou nós) tentamos a todo custo, o reequilíbrio, pois estamos gastando muita energia e gerando um desgaste generalizado.
Quanto mais a pessoa que está nesse nível se esforça para se adaptar e se reequilibrar, mais desgastada se sente. Lembra que ainda não tratamos o problema? O corpo começa a pedir ajuda.
Se o organismo consegue se adaptar completamente e resistir ao fator estressante adequadamente, o processo se interrompe sem deixar sequelas, mas e se isso não acontece avançamos para a próxima fase.
Quase exaustão
Aqui as defesas do organismo começam a falhar pois já estão há um bom tempo lutando.
O corpo já não consegue resistir às tensões nem restaurar o equilíbrio.
Começamos a alternar entre bons momentos de calma e momentos de desconforto, cansaço e ansiedade.
Nesta fase, algumas doenças começam a surgir, indicando que a resistência está acabando. Sabe aquele momento que a gripe vem, a imunidade abaixa e por ai vai?
A exaustão
Já passou da hora de tomar uma atitude.
Alguns sintomas se mostram parecidos aos da fase de alarme, porém muito mais sérios.
A exaustão psicológica pega pesado e a exaustão física está clara.
Não sair dessa fase pode resultar em morte e permanecer nela por muito tempo pode causar sérios danos a sua saúde.
E o que fazer?
Quando nos pegamos estressadas ou estressados, precisamos achar o que está causando o estresse e trabalhar sobre a origem e, a depender do grau, sobre os sintomas.
Em um psicólogo, você poderá encontrar alternativas de ação e se propor, através de metas para trabalhar.
Na Internet há as mais variadas dicas, mas só você sabe onde o seu sapato aperta ou não, de modo, que uma conversa clínica seria muito importante para traçar o plano de ação.
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