Nessa semana compartilhamos aqui o curta “Objetos perdidos”, que retrata com muita delicadeza a questão do Alzheimer dentro de uma relação.
Hoje vamos compartilhar essa reflexão, sobre 3 grandes lições que devemos aprender e levar pra vida.
Como vimos, o curta faz referência aos efeitos devastadores das demencias, um problema que segundo a OMS afeta 47 milhões de pessoas em todo o mundo e a cada ano registra 9,9 milhões e novos casos.
E ainda que perder a memória seja algo muito triste, porque junto a ela não perdemos somente nossa identidade, mas também nossas recordações e, de certa forma, as pessoas que amamos, este curta nos permite ver a vida desde outra perspectiva.
1. Paciência, paciência, muita paciência.
As vezes, quando acreditamos que tudo está perdido, é necessário somente insistir. Muitas das situações que enfrentamos na vida requerem uma grande paciência, até que possamos alcançar a solução. É preciso aprender a conviver com certas doses de incertezas e não cair na armadilha dos achismos, que só servem para provocar tensão e ansiedade. Claro que não é fácil, ninguém disse que seria. Junto a paciência é preciso acrescentar alguns outros ingredientes, como a perseverança e a esperança.
2. As vezes, não são as grandes coisas, mas as pequenas, que fazem com que tudo valha a pena.
Na vida nos preocupamos muito em conseguir grandes coisas, perseguimos grandes projetos e acreditamos que não seremos felizes até que os alcancemos, mas à medida que nos acercamos da terceira idade nos damos contas de que são as pequenas coisas, as que realmente contam e essas, sempre as tivemos ao alcance das mãos, mas não soubemos valoriza-las e aproveita-las em suas justas medidas. Não se trata de renunciar seus sonhos, você deve lutar para conquista-los, mas se assegure de aproveitar a vida enquanto os busca.
3. A realidade de quem a gente quer bem, nem sempre coincide com a nossa, buscar os pontos em comum pode ser uma viagem maravilhosa.
Nossa realidade é única, assim como a das pessoas que amamos. Na realidade nós não vemos o mundo como ele é, mas como nós somos. Por isso, não podemos obrigar ninguém a satisfazer as nossas expectativas, assim como não podemos satisfazer as de ninguém. O segredo está em encontrar um maravilhoso meio ponto, onde ambas as ideias confluam. A base das relações saudáveis e maduras é precisamente ser e deixar ser, encontrando pontos em comum para crescer. Trata-se de uma pequena mudança de perspectiva que transforma tudo.
Retirado do blog Rincón de la psicología (traduzido e adaptado)