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Sua vida muda se você quiser a mudança

Sabia que a sua vida muda se você quiser a mudança?

Esse texto é quase um desabafo, de uma psicóloga que aprendeu a lidar com a frustração de perceber que às vezes o outro não quer mudar e ela não pode fazer nada por ele, mas que ainda sofre um pouquinho quando percebe isso.

Essa semana foram duas pessoas me falando algo assim “eu sei que é ruim, mas eu NÃO QUERO MUDAR”.

Confesso que quando ouço isso a primeira coisa que me vem à cabeça é, “mas por que raios está aqui, então?”. Essa pergunta passa logo, porque na sequência vem a resposta: “ela espera que você a transforme, ela pensa que é para isso que servem os psicólogos”.

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Tá bom, eu já sei que ser psicóloga é poder proporcionar ao outro possibilidades de mudança, maneiras diferentes de pensar ou enxergar as coisas, de ressignificar a própria existência, mas acontece que se você não quiser mudar, a gente não faz milagres, sabia?

E eu sei também, que as vezes nos procuram porque gostariam de mudar, mas tem medo, não se permitem, não se dão uma chance sequer e ao compartilhar algumas questões com o profissional, colocam na mão deste toda a responsabilidade e como não vai dar certo (porque não querem mudar) tem em quem depositar a culpa pelo fracasso também.

Ai, ai ai, ai, ai… por que você não abre só uma frestinha nessa sua janela da alma pra que a gente (psicólogo, psicanalista, terapeuta) possa te ajudar de verdade?

A gente percebe a dor no outro, o apego ao sofrimento, mas não podemos obrigá-lo a mudar!

Pra um dos pacientes, onde percebo maior medo de mudança, eu disse que entendia que em alguns casos a única coisa que reconhecemos como nossa propriedade é o sofrimento e que pode parecer que a vida se tornará estranha ou desconhecida se nos permitirmos mudar ou estar felizes, mas que é preciso arriscar-se nesse desconhecido para ao menos, tentar diminuir o sofrimento e ver o que acontece depois.

Ao terminar de ler esse texto, reflita se você também não se apegou à uma dor, se não está impedindo uma mudança saudável em sua vida. Nós estamos aqui pra ajudar, se você quiser 😉

Leia também: Auto-conhecimento, um mergulho profundo

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CRP 6/101759 - Graduada pela Universidade São Francisco, mestre em Ciências da Saúde pela Coordenadoria de Controle de Doenças do Estado de São Paulo. Psicóloga clínica desde 2010, busca constante aprimoramento na abordagem analítica. Estudou Cinesiologia no Instituto Sedes Sapientiae, frequentou grupos de estudo e supervisão teórica na Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica de São Paulo e ainda, integrou o grupo de Neurociências do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Atualmente é doutoranda em Psicologia Social, pela Universidad Complutense de Madrid.

Gostaríamos de escutar o que você tem a dizer.

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