Será que eu entendo o meu psicólogo ou psicóloga? Será que tenho sido honesta ou honesto comigo quando saio daquela sala? Será que eu tenho ouvido de verdade as reflexões que o terapeuta me coloca?
Esses dias eu estava refletindo sobre o que fazemos com o que os psicos dizem. E cheguei a conclusão de que nem sempre aquilo que a gente ouve e/ou inclusive aquilo que a gente entende é o que a gente faz. Já parou pra pensar que existe uma infinidade de situações em que você sabe que está cometendo um erro, mas por algum motivo segue em frente?
Pois é! O ideal é que a gente tente colocar a auto-honestidade como norte, para conseguir sair do fluxo negativo em que nos metemos.
Existem algumas situações que custamos a abandonar, porque geralmente elas nos trazem algum ganho. E então, passamos a criar justificativas que nos permitem seguir no erro. Sabe o nome disso? auto-engano! E acredite, isso atrasa e atrapalha muito o seu processo de crescimento, de auto-conhecimento, de individuação, de cura.
Tenha em mente que o processo terapêutico requer, antes de mais nada, um compromisso seu com seu Eu-interior.
Se você não pensar sobre o que o psico disse, tenha certeza, nada muda pra ele, mas pra você, muda muita coisa. Se você vai sair da sala e pensar que o terapeuta não sabe da sua dor ou não entende os seus conflitos, isso só impacta a você. É da sua vida, é de você e de mais nada que se trata dentro de um consultório.
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E lembre-se sempre, seu psicólogo não te julga, ele está lá pra te ajudar, pra seguir com você e facilitar o seu caminho. Sabe o que isso significa? Você pode inclusive dizer a ele que não tem conseguido sair do fluxo negativo, que tem tido dificuldades de praticar as mudanças necessárias e que precisa de ajuda para compreender isso.
A terapia ou psicoterapia é baseada na verdade que você conta ao profissional. Quanto mais sinceridade houver, quanto mais você falar, melhor é pra você mesmo 😉