Respeito: curiosa palavra. Já falamos dela inclusive no post Saiba o que é Respeito.
A utilizamos nos mais variados contextos e, em muitas situações, com os mais diversos significados.
Segundo as pessoas, o que pensam, o que sentem ou o que criam, a facilidade para “faltar com o respeito”, muda.
Num contexto determinado, falar de alguns temas pode ser falta de respeito. Enquanto em outros, pode ser uma sátira ou uma crítica.
Editar um manual sobre o uso do que é e do que não é respeito, poderia ser um trabalho eterno. Está condicionado por uma infinidade de limitações. Depende das pessoas, dos entornos, das circunstâncias… Definitivamente e indubitavelmente, é um fenômeno dinâmico e sujeito a interpretações de uns e outros.
Está condicionado, sem dúvidas, pelo bom ou mau gosto, pela oportunidade, pelo ego de quem fala, e também pelo de quem se sente injustiçado. É algo muito difícil de medir. Pode variar, inclusive, de acordo com o idioma que falamos, ou pela religião que vivemos.
Interpretação é algo inerente ao respeito.
É conhecer a referência que tem o que dizemos, fazemos, escrevemos… para poder nos sentir injustiçados ou não. E inclusive sabendo, entender que a intenção de quem faz algo não tem porque estar destinado a faltar-nos com respeito.
O humor, por definição, é uma ferramenta muito usada para falar coisas que podem ou não parecer desrespeitosas. Coisas que, segundo nossa interpretação, podem ser de bom ou mau gosto. Pode ser reivindicativo, inteligente, arriscado, mas sempre dependerá, como já dito, de nosso ego.
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Porque esse é, sem dúvidas, o maior exercício que podemos realizar. Entender que o que pensamos, sentimos ou acreditamos, é algo íntimo. E que não será agravado por ninguém a quem não dermos o poder de faze-lo. Em qualquer caso, para a gestão do respeito temos uma ótima ferramenta: o sentido comum. Que, infelizmente, como todos sabemos, é o menos comum dos sentidos.
Retirado de Cámbiate Blog (traduzido e adaptado)