Como todo domingo acordo, tomo meu café, abro o computador e começo a vasculhar as redes sociais, em busca de coisas interessantes. Poucas vezes encontro algo que de fato valha a pena, mas hoje encontrei um texto que falava de uma lenda urbana.
O texto é de Chico Felitti, um jornalista sensível, que retrata a vida de um personagem conhecido nas ruas da capital paulista: o Fofão da Augusta.
A cada parágrafo observo o coração de Chico, a alma de Ricardo, as vidas e as histórias que carregamos em nós. Essas coisas que a gente esquece que existem, né? Principalmente quando o mundo nos obriga a sobreviver em meio a tantas catástrofes, a tantos medos, incertezas e correrias.
Essa alma que existe em mim e em você, que existe no Fofão da Augusta e em tantas outras lendas urbanas. Essas almas que contam histórias, que sustentam vidas e que a gente não se lembra ou não se permite observar.
Vou compartilhar aqui o link pra essa matéria linda, mas antes de clicar nele, pensa em como você olha para o cara que pede dinheiro no semáforo, para o mendigo que está sentado na calçada com suas roupas maltrapilhas, para mulher que te pede um trocado na porta do mercado, para a senhora que te serve o café.
Você ouve essas pessoas? Você as acolhe? Você as olha? Você empatiza com elas? Você pensa nas histórias e nos porquês dessas pessoas estarem ali, naquelas situações?
Meu desejo de hoje é que possamos ser mais sensíveis, olhar, ouvir, tocar o outro. Descobrir histórias, amolecer o coração, sentir almas, empatizar.
“Fofão da Augusta? Quem me chama assim não me conhece” – por Chico Felitti