A minha felicidade consiste em que sei apreciar o que tenho e não desejo demasiado o que não tenho – Leon Tolstoi
É chegado o momento do ano em que nos colocamos à fazer planos. É como se esse fosse o momento das mudanças por excelência. Queremos deixar para trás algumas coisas e adentrar o ano com projetos novos. Ainda que, em muitas ocasiões, isso nos leve a uma lista interminável e impossível de ser realizada, o que geralmente nos causa certas frustrações.
Hoje te proponho a começar pelo que já tem e pelo que já é. Observar e desfrutar as pessoas que te cercam e estar consciente do que já foi capaz de conquistar até aqui. No lugar de uma lista de propósitos ou desejos, mais ou menos realistas, te convido a lhe prestar homenagens.
Comece por sentir as pessoas que estão contigo, as pessoas que dividem com você os momentos, a vida. Sua família, amigos, quem divide com você o espaço de trabalho, a sala de aula… Somos seres sociais e ter consciência disso, da importância da comunicação com outras pessoas, é algo essencial para o nosso próprio conhecimento.
Você tem dito as pessoas o quanto são queridas, o quanto são importantes em sua vida? Tem feito isso com uma frequência suficiente? Pois faça! Nada de deixar para depois, para amanhã, para quando tiver tempo, para quando chegarem as férias, para nunca.
Saiba que esse é um exercício de mão dupla, ao passo em que você se conscientiza e dá valor à essas pessoas, elas também se tornam conscientes de você e te retribuem.
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Uma vez feito esse repasse das pessoas que te cercam, olha para você, para o que te faz ser você. Isso pode parecer mais complicado.
Geralmente olhar para dentro nos custa, mas é preciso que a gente aprenda a fazer, pois posso te assegurar, quando conseguir se colocar em silêncio, observando a pessoa que é, vai descobrir que quer passar muito mais tempo em sua própria presença e isso é incrível.
Esses dois passos são somente o começo para sairmos desse mundo tão condicionado, onde nunca estamos verdadeiramente satisfeitos. E claro, isso nos leva, quase constantemente, à infelicidade.