Por ser uma das fobias mais comuns que existem no mundo, a claustrofobia pode variar muito de pessoa para pessoa, dependendo de sua gravidade. Basicamente, ela envolve o medo de espaços fechados ou confinados e, é possível sentir o seus sintomas em situações de níveis diferentes.
Quem convive com esse problema está sujeito a sofrer com ataques de pânico ou receio constante de ter um à qualquer momento. Por isso, ao entender como a claustrofobia funciona, consequências e as formas de tratamento, fica mais fácil de amenizar os impactos na sua qualidade de vida.
Entenda a claustrofobia
Quando o assunto é fobia, é necessário saber que elas são chamadas como um medo irracional e debilitante em relação a um objeto, situação, sentimento, animal ou lugar.
Os sintomas podem ser mais fortes do que medos comuns e tendem a se desenvolver quando se possui um senso de perigo muito elevado.
No entanto, se a pessoa claustrofóbica não entra em contato com a fonte do seu problema com frequência, talvez isso não afete tanto em seu cotidiano.
Mas, há casos em que o indivíduo, só de pensar nas coisas que mais teme, já começa a sentir alguns sintomas de ansiedade. Quando fobia vai se agravando, as pessoas que sofrem costumam organizar sua rotina para evitar o aspecto que está causando sofrimento.
Contudo, se um ataque de pânico ocorre quando claustrofóbicos estão em espaços confinados, a pessoa pode sentir dificuldades de respirar e outros problemas de saúde.
Como a claustrofobia surge?
Geralmente, a claustrofobia é desenvolvida a partir de um incidente traumático na infância. Porém, existem outras possíveis origens para esse problema, que precisam ser investigadas com a ajuda de profissionais da saúde psicológica.
Alguns indivíduos desenvolvem determinados comportamentos decorrentes das experiências que têm ao longo da vida. Isso vem do modo como os outros reagem a eles ou das atitudes que enxergam nos pais e em pessoas próximas.
Quais os sintomas mais frequentes?
Separamos os principais sintomas para que você os conheça e saiba identificar se possui ou não algum deles:
- Suor excessivo;
- Frequência cardíaca acelerada;
- Boca seca;
- Confusão ou desorientação;
- Tremores;
- Hiperventilação ou “respiração excessiva”;
- Falta de ar;
- Sensação de asfixia;
- Tontura;
- Náusea;
- Desmaio;
- Dor no peito;
- Dormência;
- Medo de dano real ou morte.
Existe tratamento?
Assim como outros transtornos de ansiedade, a claustrofobia pode ser tratada de maneira semelhante. Para isso existem diversas formas, mas, a mais eficaz é procurar terapia.
Este tratamento é guiado por um psicólogo, que será capaz de ajudar as pessoas que têm esse problema.
Com o acompanhamento, os pacientes podem desenvolver habilidades de enfrentamento para controlar o medo e a ansiedade. Portanto, vale a pena investir nesse recurso para ter uma melhora na qualidade de vida.
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Velloso, Luiz Guilherme Carneiro et al. Hipnose para controle de claustrofobia em exames de ressonância magnética. Radiologia Brasileira [online]. 2010, v. 43, n. 1 [Acessado 19 Outubro 2022] , pp. 19-22. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0100-39842010000100007. Epub 09 Mar 2010. ISSN 1678-7099. https://doi.org/10.1590/S0100-39842010000100007.
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