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Pedir um tempo: isso funciona? 9 critérios para decidir…

Pedir um tempo… “tempo, tempo, tempo, tempo, és um dos deuses mais lindos” (sim, eu escrevi essa frase cantando) 😛

Se você nunca passou por essa situação talvez seja difícil opinar, mas certamente tem uma ideia à respeito do tal tempo nos relacionamentos, não? Vamos conversar sobre “pedir um tempo” então.

Pois bem, será que existe uma fórmula certa sobre a função desse afastamento entre os casais, sobre pedir um tempo? Bora pensar:

pedir um tempo casal de costas um pro outro

Geralmente pedimos um tempo quando algo parece ter saído dos eixos, quando uma confusão invade nossa cabeça, quando não temos mais clareza dos nossos objetivos e nos sentimos mal por fazer o outro sofrer com essa bagunça toda ou ainda, quem sabe, achamos que o outro é o causador disso tudo 🙁

Tem gente que acha que dar um tempo é sinônimo de fim do relacionamento, mas eu te digo que isso depende muito, que varia de caso para caso, até porque, cada ser é único nesse universo e não tem uma receita de bolo que funcione igualzinha para todo o mundo.

Tem gente que vai entender o pedir um tempo de um jeito, e tem outras pessoas que vão entender o pedir um tempo de outro, e essa comunicação de expectativas é mega importante.

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Partindo desse princípio, se você tem dúvida sobre dar ou pedir um tempo, considere os seguintes critérios:

  1. Já conversei com meu parceiro/parceira sobre esse incômodo?
  2. Sei o que me causa esse incômodo?
  3. Ainda sinto que amo essa pessoa, mas está muito difícil manter a relação?
  4. Amo essa pessoa, mas ela me faz sofrer por X motivo?
  5. Estou confusa/confuso em outras áreas da minha vida (profissional, social…)?
  6. Sinto que não temos mais conexão, embora ainda haja amor?
  7. Acabou o respeito entre nós?
  8. Eu realmente não o/a amo mais?
  9. Já tentamos “todas” as possibilidades para salvar a relação?
pedir um tempo casal na cama

Dependendo das respostas que você foi se dando, pode ser que o tempo funcione pra você refletir um pouco, avaliar melhor as possibilidades, sem a pressão de ter que responder ou cuidar de alguém.

Pode ser que você se deu conta, pelas suas respostas, de que realmente não tem mais como seguir em frente, mas você tem medo de se sentir só, de abandonar o suposto amor da sua vida, de se arrepender. Lembre-se de que nada é para sempre nesse mundo, nem imutável.

Pode ser também que você acredite na relação, mas simplesmente não sabe onde se perderam um do outro e acredita que será impossível encontrar a resposta ou pode ser ainda, que talvez perceba que tudo não passou de uma confusão e você não deve mexer em nada.

Tá vendo, por isso que pedir um tempo varia de casal pra casal. É uma coisa que precisamos sentir e refletir, antes de agir!

A melhor maneira de tentar resolver o incômodo é conversando com o par, abrindo o jogo, mesmo que seja pra falar que a sua cabeça tá uma bagunça e juntos, vocês chegarem à uma conclusão. Damos ou não damos esse tempo?

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Quando a gente pede um tempo, geralmente o outro alguém sofre um pouquinho mais, mas lembre-se, se você for esse outro alguém, use o tempo pra pensar também, pode ser que você esteja numa zona de conforto e nem se percebeu perdido/a na relação.

Aproveitem o tempo pra revisar os pontos fortes e os fracos, façam uma análise sincera de quem é a outra pessoa para você, de quais são os seus medos, expectativas ou angústias sobre essa pessoa. Aproveitem pra reviver momentos que a vida à dois já não permitia mais, fazer coisas sozinhos, falar com amigos que ficaram esquecidos pelo caminho.

Às vezes vamos nos perdendo de nós mesmos nas relações, nos esquecendo em função do outro e assim vai ficando inviável continuar ao lado de alguém sem antes nos resgatarmos. Se acha que precisa de ajuda pra tomar essa decisão, não exite em procurar por um psicólogo, ele pode te ajudar a clarear as ideias e quem sabe, vocês nem precisem de um tempo 😉

Postagem feita em 14 de maio de 2016 | Revisada em 05 de Agosto de 2021.

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CRP 6/101759 - Graduada pela Universidade São Francisco, mestre em Ciências da Saúde pela Coordenadoria de Controle de Doenças do Estado de São Paulo. Psicóloga clínica desde 2010, busca constante aprimoramento na abordagem analítica. Estudou Cinesiologia no Instituto Sedes Sapientiae, frequentou grupos de estudo e supervisão teórica na Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica de São Paulo e ainda, integrou o grupo de Neurociências do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Atualmente é doutoranda em Psicologia Social, pela Universidad Complutense de Madrid.

Gostaríamos de escutar o que você tem a dizer.

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