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aqui e agora, mindfulness, presente

Viver no aqui e agora: você consegue?

Quem é meu paciente me escuta sempre falando essa frase “lembra de viver no aqui e agora” e não só porque eu aprendi isso na faculdade, mas porque vejo a influência positiva dessa atitude na vida das pessoas que a praticam.

Esse texto não é meu, mas eu o traduzi, pois traz algumas reflexões importantes e bastantes simples acerca do presente. Espero que lhe seja útil 😉

Pode ser que você esteja lendo isso relaxado em uma praia ou deitada na rede de uma casinha perdida no campo. Se for assim, seguramente se identificará com o que eu proponho hoje neste espaço.

Em um magnífico livro, o psicólogo clínico J. Kaplan, nos oferece algumas chaves para viver melhor a consciência e a atenção plena. Define a atenção lena (mindfulness) como estar consciente de seus pensamentos, sentimentos e ações, sem julgamentos ou críticas. Também consiste em observar de forma aberta e sem automatismos o que acontece ao nosso redor. Definitivamente, ele é capaz de mudar nossa forma de nos relacionarmos conosco, com os demais e com nosso entorno. 

Clique e fale com um Psicóloga Online agoraLei também: Silenciar, alguns benefícios.

Este autor mostra que, em algumas ocasiões podemos encontrar nossos melhores  treinadores de atenção dentro da nossa própria casa. As crianças se concentram naquilo que fazem, desfrutam plenamente daquilo e é um verdadeiro presente poder observa-las. Poderíamos aprender muito com elas. Brincar com elas, sem olhar para o relógio é uma boa maneira de começar. Durante as férias poderíamos dar início a esse treinamento, não acham?

Trata-se de reaprender a desfrutar das pequenas coisas, dos momentos que deixamos passar sem nos darmos conta, dia a dia. Este seria um primeiro passo.

Um segundo passo em direção ao nosso próprio bem-estar mental está relacionado com o exercício físico. E, mais especificamente, com nossa atitude frente a ele. Desenvolver uma atitude positiva diante do exercício mais do que uma obrigação de faze-lo, é a chave para integra-lo de forma natural em nossa vida.

Isso implica buscar e encontrar aquilo que gostamos, que nos faz sentir bem e não o que está na moda. E faze-lo. Uma vez que o tenhamos iniciado, é importante que possamos experimenta-lo momento a momento, sem traçar metas inatingíveis, sejam quilômetros ou quilos.

Estamos fazendo exercício porque gostamos. O aceitamos como uma forma de ter vida plena. Se passar a ser uma fonte de frustração, não servirá para nada.

Um terceiro passo é constituído pelo verde. Não se assustem, não estamos falando de comida, falamos de passear pelo campo, pelo parque, pelos espaços que temos dentro de nossas cidades ou próximos a ela e que nos permitam desconectar dos ruídos e dos passos apressados do dia a dia. Muitas investigações comprovam a influência positiva desses ambientes.

Cruzar o parque ais próximo, ou caminhar ao lado do mar, provoca sensação de quietude, que dificilmente podemos experimentar no meio de uma avenida movimentada.

Um quarto passo é composto pelo conhecimento. Incorporar cultura na nossa agenda nos ajuda a conectar de outra forma com o que nos cerca. As exposições, concertos, teatros, tem uma influência muito benéfica em nossas vida, permitindo-nos, entre outras coisas, ver a vida como outras pessoas veem. E isso nos aproxima muito mais de nós mesmos.

Conseguir viver no presente, desfrutando o momento, é disso que se trata!

Retirado de Cámbiate Blog (traduzido e adaptado)

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CRP 6/101759 - Graduada pela Universidade São Francisco, mestre em Ciências da Saúde pela Coordenadoria de Controle de Doenças do Estado de São Paulo. Psicóloga clínica desde 2010, busca constante aprimoramento na abordagem analítica. Estudou Cinesiologia no Instituto Sedes Sapientiae, frequentou grupos de estudo e supervisão teórica na Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica de São Paulo e ainda, integrou o grupo de Neurociências do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Atualmente é doutoranda em Psicologia Social, pela Universidad Complutense de Madrid.

Gostaríamos de escutar o que você tem a dizer.

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