Sou Viúva, Tentando Refazer Minha Vida Amorosa: 3 Dicas.

Sou viúva, tentando refazer minha vida amorosa. Assim começa a mensagem que chegou para gente. Vamos falar um pouco sobre isso? Aos poucos retomamos as respostas da Caixa de Segredos. E claro, sentimos muito pela demora. Esperamos que estas palavras ajudem não só quem as enviou mas todos que chegarem a este texto.

Sou viúva

Embora o texto seja principalmente para essa leitora que está viúva, vale a pena iniciá-lo com uma constatação temporal: entre o ser e o estar. Querida leitora, você está – no tempo, que pode mudar, viúva.

Ser viúva é assumir um papel que contrói uma visão sem muitas opções, e que, poderia virar: fui viúva.

Quando falamos de um atributo temporário, falamos de coisas que nos cabem que mudam. Podemos estar empregados bem como desempregados. Estamos solteiros, mas não quer dizer que assim permaneceremos. Ser viúva e estar viúva faz diferença entre você passar por esse momento na sua vida, ou permanecer nele.

Vamos em frente, com a resposta à nossa leitora:

Sou viúva, e queria buscar um amor. — Photo by RODNAE Productions on Pexels.com

A Caixa de Segredos, fechou por um tempo, mas a resposta de hoje, é a seguinte, para uma visitante escreveu:

Sou viúva, tentando refazer minha vida amorosa, mas estou perdida, não sei como agir. Sou uma mulher bonita e interessante, mas muito insegura com relação aos homens. Penso que todos que se aproximam de mim não querem nada sério. Me sinto muito mal com isso.

Recomeçar uma vida amorosa não costuma ser fácil. E realmente está cheio de homens por aí que não querem nada sério, mas também temos muitos que buscam o contrário.

Aprendemos e adquirimos medos, acabamos comparando quando deveríamos vivenciar coisas novas, contudo é importante saber, que uma vida amorosa é sempre diferente e requer toda uma desconstrução para voltar a reconstruir. Lembra do começo do texto entre ser (estado permanente) e estar (estado móvel?).

Então essa é a primeira dica: considere deixar no passado o “sou viúva”.

Querida leitora, acredito que pela sua mensagem a parte mais importante do processo está em andamento: você sabe que é uma mulher bonita e interessante. Que precisa de fortalecimento, que precisa de empoderamento. Deixar o sou viúva de lado, e perceber que está, e logo deixará esse modelo.

Reforçar essa ideia, e perceber que a autoestima é uma parte fundamental para o desenvolvimento de um novo relacionamento também parte de olhar para aquilo que estamos sentindo sobre nós mesmos.

Esse é o principal quesito para compreender que tudo tem um tempo, e que, embora você se sinta insegura, desconfiada e mal com isso, há esperança no horizonte.

Que é preciso experimentar, abrir a porta e deixar a vida fluir em vários aspectos.

Já tivemos um texto aqui no psico.online falando sobre Cafajeste: todos eles são, e a fila, anda? onde falamos o seguinte: “toda generalização tem excessão e (toda generalização) tende a ser muito errada. Não é por que um foi cafajeste ruim que todos serão”.

Ninguém é igual a ninguém e uma relação é uma via de mão dupla, onde coisas boas e ruins devem ser conversadas.

Também não existe um manual ou um identificador para dizer certos ou errados, e as coisas só irão acontecer se você se permitir que aconteçam: e nisso sim, entram as coisas boas e também ruins.

Logo, essa insegurança, precisa ser verificada para entender em que ponto, ela realmente está ancorada.

E a segunda dica vem aqui: perceba que há oportunidades também, além das coisas ruins.

Um relacionamento irá equilibrar a razão, a emoção e a vida social, sexual com o passado, presente e futuro, compartilhando medos, desejos e sonhos.

Quando alguém se aproxima de você, e você passa a crer que essa pessoa se aproximou sem querer nada sério, questione: será que esse medo é uma transferência, insegurança ou uma realidade?

Quais são os gatilhos que ativam o sinal de perigo em você?

Não há um mapa, há descobertas, então, qual o caminho que você optará por seguir: da insegurança ou da aventura?

Acredito que em algumas sessões com um psico você consiga obter essas respostas e seguir em frente, vivendo o que há de melhor na vida, um novo amor.

E agora vem a última dica: Permita-se Sentir novamente.

E espero, que ao ler estas palavras, compreenda que você já sabe o que deseja, agora, é seguir esse caminho.

Photo by Carl Attard from Pexels

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Raul Oliveira

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Psicólogo CRP 06/154.661 - Formado Psicologia e em Administração com ênfase em Marketing, geek que respira tecnologia, pesquisador e mestrando em tecnologias da inteligência e design digital. É um dos fundadores do Psico.Online e do MeuPsicoOnline.com.br. Com diversos artigos e livros publicados tem sua atuação focal em jovens, adultos e idosos. Agende comigo