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observados, espião, investigador

Somos observados o tempo todo

Hoje pela manhã eu recebi uma mensagem pelo Facebook, uma pessoa que eu nunca vi na vida, que mora em outro país e que me disse que é minha fã. Logo eu, tão discreta!

Pois é, somos observados o tempo todo, mas com a mensagem que recebi concluo que essa exposição pode ser bastante positiva, mas também que precisamos cuidar das coisas que postamos, falamos; da maneira como agimos, como defendemos opiniões e construímos reflexões.

O elogio veio por conta de um post que eu fiz na minha página, sobre algo bastante polêmico nos últimos dias. Eu simplesmente demonstrei meu ponto de vista e, mesmo com os ataques nos comentários, silenciei, pois respeito a opinião alheia, ainda que ache rasa, mas ok, cada um tem um tempo pra amadurecer, despertar.

Clique e fale com um Psicóloga Online agoraQuando a gente decide se expor, da maneira que for, criamos uma rede de conexões ao nosso redor.

Essa rede atinge pessoas das mais variadas formas e se a gente não tiver cuidado com o que posta, faz, fala, age, pode machucar. Se a gente não tiver cuidado pode criar verdades absolutas, dessas que ao invés de promover reflexão, afastam as pessoas, segregam.

Quis compartilhar isso aqui no intuito de alertar, se é que me entende, sobre a importância que cada um de nós tem na sociedade e sobre como precisamos estar cientes do impacto que nossas ações podem gerar no outro.

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No fim das contas sou eu e meus devaneios, mas que sem querer, podem atingir alguém. Podem ajudar uma alma medrosa a se soltar, se expor, mas também pode aprisionar. Todo cuidado é pouco 😉

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CRP 6/101759 - Graduada pela Universidade São Francisco, mestre em Ciências da Saúde pela Coordenadoria de Controle de Doenças do Estado de São Paulo. Psicóloga clínica desde 2010, busca constante aprimoramento na abordagem analítica. Estudou Cinesiologia no Instituto Sedes Sapientiae, frequentou grupos de estudo e supervisão teórica na Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica de São Paulo e ainda, integrou o grupo de Neurociências do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Atualmente é doutoranda em Psicologia Social, pela Universidad Complutense de Madrid.

Gostaríamos de escutar o que você tem a dizer.

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