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7 comentários em “Isto é sobre um psicólogo chorar ou uma psicóloga chorar na sua sessão de terapia”

  1. Pingback: Chorar é bom: não reprima suas lágrimas | Psico.Online Blog

  2. Rodrigo Rodrigues

    Sobre se a(o) psicóloga(o) deve chorar ou não, quero contar a seguinte história. Sou psicólogo formado na UFBA e nos primeiros semestres temos uma atividade em equipe de campo. A minha era um projeto de intervenção num abrigo para crianças que não podiam estar com seus pais porque foram abandonadas, por maus tratos, uso excessivo de drogas dos pais, etc. Na apresentação final, fiz um vídeo com fotos de todas as visitas que fizemos, mostrando nossos primeiros e temerosos passos com aquelas crianças tão castigadas pela vida, como fomos errando e aprendendo na prática e descobrimos que fazer Psicologia era cuidar do outro. Ao final da apresentação, a professora (bem experiente na Academia) estava chorando e brincando disse que nós não podíamos fazer aquilo com ela. Respondemos que a “culpa” era dela por nos ensinar o belo caminho que trilhamos durante aquele semestre. Foi um dos dias mais emocionantes da minha vida!

    1. Rodrigo, é tão bom quando a gente pode sentir e expressar as nossas emoções, né?! Para mim isso é uma maneira incrível de crescermos e amadurecermos dentro da nossa profissão. Parabéns pela sensibilidade!

  3. Olá Raquel.

    Eu estou emocionada com o seu relato, simplesmente emocionada, parece que você relatou a minha história, estou passando pelo mesmo problema e eu vou começar a atender na UTI nesse próximo semestre e estava preocupada como eu iria reagir e como iria poder conter minha emoção. Muito obrigada por dividir conosco a sua história. Eu quero muito poder ler o seu texto em um vídeo mo meu Canal e na minha faculdade para os meus colegas de classe e gostaria de saber se você me permite, o seu texto é e será um divisor de água para muito de nós, futuros psicólogos.

    Um mega beijo.

    1. Raquel Ferreira

      Alexs, é uma honra e uma alegria para mim poder tocar as pessoas com o que escrevo e vivencio, fique à vontade para fazer o vídeo e por gentileza, nos envie para compartilharmos em nossa página também 😉
      Com carinho e gratidão,
      Raquel

  4. Se me permitem a partilha, quando estava no último ano do curso e decidi que gostaria de estagiar num colégio de menores delinquentes ligado ao Instituto de Reinserção Social, ponderei retirar ou não um piercing que tinha. Por um lado acreditava que o devia manter, por outro temia fazê-lo; em parte porque algumas opiniões de professores de anos anteriores iriam com certeza nesse sentido.
    No final do último encontro com aquele que iria ser o meu orientador no local de estágio, antes de iniciar o mesmo, partilhei este dilema e pedi-lhe a sua opinião…muito tranquilamente o Dr. Carlos sugeriu quando chegasse a casa qme olhasse no espelho e encontrasse a resposta a essa questão! “É o seu primeiro trabalho de casa”-disse sorrindo.
    Ainda hoje uso o dito piercing e trabalho num lar de menores em risco. Quando lá comecei, uns anos depois do estágio com os jovens infractores, já não me questionei sobre retirar ou não esse adereço, faz parte de mim. Exerço quem sou e sou quem exerço, em parte graças ao fantástico Dr. Carlos, ainda bem que assim foi.
    Psicólogos competentes com lágrimas/emoções?! Há pois, claro que sim
    Um bem haja *

    1. Raquel Ferreira

      Que gostoso receber sua partilha Susana, creio que se nos alteramos em função da profissão, nos alteramos enquanto pessoa e deixamos de ser um profissional “completo”. <3

Gostaríamos de escutar o que você tem a dizer.

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