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saindo da adolescência e a escolha da profissão

Saindo da adolescência e a escolha da profissão para pais de adolescentes. 5 perguntas respondidas.

Sumário

Saindo da adolescência, alguns adolescentes já sabem o que querem ser quando crescer”. Outros sabiam, mas agora não sabem mais. 

Com a proximidade do término do Ensino Médio, aumenta a pressão quanto a escolha da profissão que seguirão, as dúvidas e as inseguranças inclusive das mães e dos pais.

Ouve-se muito, dos pais tem adolescentes saindo da adolescência: você tem que pensar no seu futuro, você precisa aprender como ganhar dinheiro, mas será que:

Existe alguma forma para facilitar esse reconhecimento da profissão por aqueles que estão saindo da adolescência?

Tudo parte de ouvir aquilo que ela ou ele têm a dizer e também diminuir as pressões de quem está saindo da adolescência.

Esse é um momento maior que a escolha da profissão ou de descobrir o que se quer “ser quando crescer”. 

É um movimento de introdução ao mercado, da saída do modo infantil para entrada no mundo do jovem adulto. 

A criança deixa de existir e assume o lugar de um jovem adulto, é um momento rápido, bastante conturbado que envolve o ambiente e todos os conflitos internos.

Esse planejamento de futuro nem é tão certo assim para uma época de experimentação. Eles já têm pressão o suficiente e se cobram demais para terem mais pressão.

Esse é o ponto.

A facilitação desse momento se inicia em parar, respirar e ouvir angústias, gostos, prazeres além de mostrar opções que possam ter relações com essas preferências. 

Incentivo é melhor que desestimulação. 

Saindo da adolescência e a escolha da profissão. Ajudando jovens a decidirem pelo seu futuro.
Photo by Andrea Piacquadio on Pexels.com

Um guia, parceiro ou mentor é importante para mostrar que escolhas serão feitas e que há pontos positivos e negativos em todas elas. Esse é o papel da mãe e do pai de alguém que está saindo da adolescência.

Mas, vamos ao ponto prático:

Para esse adolescente reconhecer melhor suas habilidades e “certezas”, categorize-as com áreas de conhecimento. 

Comece pelas grandes áreas do saber: Ciências Humanas e suas Tecnologias: História, Geografia, Filosofia e Sociologia. 

Ciências da Natureza e suas Tecnologias: Química, Física (mecânica, mecatrônica, etc) e Biologia. 

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias: Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), Artes, Educação Física e Tecnologias da Informação e Comunicação. Matemática e suas Tecnologias.

E vá afunilando. Explorando. Conversando para entender que há muita coisa que é legal e que pode ser estudada e desenvolvida como profissão. 

E olha, papai e mamãe, não pressione para aquelas super profissões, as escolhas são deles e não de vocês. 😉

E como pais, podemos ajudar os adolescentes nessa decisão?

Muito! A participação dos pais e da família é fundamental para apoio, críticas construtivas, acessos e o desenvolvimento das oportunidades. 

Conversar com outras pessoas, entender ideias, perguntar sobre profissões que interessa àqueles que estão saindo da adolescência é um jeito interessante para criar afinidades e realizar descobertas.

Em alguns casos onde for possível, faça um teste vocacional com um psicólogo. 

Nesse teste uma ou mais entrevistas serão feitas. Serão usadas classificações como da Inteligências Multiplas para entender melhor as aptidões do jovem.

Nesse processo muito mais pode ser aprendido e compreendido, e os pais é que podem ser os guias – novamente – desse processo.

E como tornar mais leve essa batalha na busca da profissão que eles mais se identifiquem?

Vale iniciar pelo modelo visto pelos pais, primeiro jamais encare como uma batalha. 

É um processo de descobertas, de pesquisas, de experimentação.

Esse momento é o que fará o jovem que está saindo da adolescência a reconhecer gostos e desgostos. 

É necessário experimentar, conversar. Muitas vezes um empecilho simples pode pôr a perder toda uma bela história. 

É importante sempre pontuar que é uma escalada, que o sucesso é alcançado depois de muito trabalho e dedicação. 

É importante também pontuar benefícios, deveres, direitos, pesquisa e conhecer mais a fundo o dia a dia daquela profissão. 

Gosta de ler? Gosta de exercício? Gosta de contas? Gosta de conversar com pessoas? Tudo deve ser considerado e tudo poderá ser aperfeiçoado.

Uma criança e um jovem adulto estão em formação. Devem experimentar e não podem ter medo de errar por que não têm apoio. 

O erro faz parte do crescimento e do desenvolvimento. 

Seja o pai e a mãe parceira de quem está saindo da adolescência e se transformando em um indivíduo seguro e de sucesso. Cresça e se desenvolva junto com eles. 😉

man standing in the middle of road
Photo by Myicahel Tamburini on Pexels.com

Focar num ensino que visa o vestibular ou se jogar num ensino médio com técnico, para já estar disponível ao mercado de trabalho?

Para isso é necessário questionar com eles que estão saindo da adolescência: qual é o objetivo? Quais são as condições? O que facilitará a experimentação de novas fronteiras e os novos caminhos? É a hora? É possível? 

Essa é uma escolha que deve ser tomada em conjunto e que poderá ser mudada depois de muito debate caso não seja o melhor caminho. 

Pode até ser professor particular, mas que seja incentivador de crescimento e desenvolvimento.

Que permita achar, quem sabe, o propósito de uma vida? E isso, não é de uma hora para a outra. 

Por mais que as frustrações sejam necessárias, como ajudar o adolescente que não foi tão bem no ENEM ou no vestibular?

A vida é feita de todo o tipo de sentimentos que surgem das emoções que aparecem na prova. Esgotamento, medo e tristeza também compõem a lista de sensações que atingem quem não foi muito bem na prova. 

A primeira etapa é cuidar do emocional, mas também é preciso se organizar. 

Identifique o que aconteceu e quais os pontos que devem ser trabalhados e trabalhe neles. 

Crie um plano de ação. Foi mal em matemática, estude duas horas de matemáticas e uma de português. Intercale e trabalhe cada um dos elementos com um planograma de estudos.

Organize o melhor jeito de estudar. 

E assim que as emoções se estabilizarem comece o trabalho. 

Quanto mais cedo mais leve será. 

A frequência é uma ferramenta poderosa dessa organização. 

Um exercício por dia por um ano serão 365 exercícios de uma matéria. 

Coloque metas que podem ser alcançadas. 

Organize um método e mãos à obra. 

Só não esqueça que momentos de pausa e relaxamento também são hiper importantes para um bom desenvolvimento da rotina de estudos.

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Confira também:

https://guiadoestudante.abril.com.br/

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Psicólogo CRP 06/154.661 - Formado Psicologia e em Administração com ênfase em Marketing, geek que respira tecnologia, pesquisador e mestrando em tecnologias da inteligência e design digital. É um dos fundadores do Psico.Online e do MeuPsicoOnline.com.br. Com diversos artigos e livros publicados tem sua atuação focal em jovens, adultos e idosos. Agende comigo

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