fbpx
medo, medos, dor nas costas, costas travadas, lombar

Quando o medo trava tudo

Esse é um texto sobre a quase falta de idéias, sobre quando as costas travam, o pescoço trava, o raciocínio trava.

Tenho exatos 36 minutos pra escrever um texto antes de começar a “trabalhar”. Tive um dia intenso, que começou bem cedo e vai terminar bem tarde. Um dia daqueles muito produtivos, que você acorda com frio na barriga (e no meu caso no resto do corpo também, porque estou vivendo o outono) e sabe-se lá como vai terminar.

Vou pro meu primeiro compromisso, saio de lá radiante, mas com a cabeça lotada de pensamentos, de idéias, de resoluções, de medos, de calmarias, de misturas sem fim.

Segundo compromisso, ali você precisa usar todo o seu poder de convencimento, você precisa daquilo, daquela pessoa. Que medo. Respira fundo, bate na porta.

Um senhor muito simpático, num “portunhol” magnífico me recebe, me faz mil perguntas e usa a maior sinceridade que eu já ouvi na minha vida. Não sei se o convenci, mas ganhei mais uma reunião.

Sai da sala, fecha a porta, anota tudo o que ele falou. Mais um milhão de idéias, um milhão de coisas pra fazer, um milhão de prazos, medo. Socorro!

Sinto os ombros doerem, as costas começam a queimar. Sinto calor de verdade, começo a tirar o cachecol, o casaco. Penso um pouco.

Penso mais um pouco, tento organizar tudo o que já ouvi hoje. Preciso de comida. Ok! Hoje pode comer um hambúrger. Engole a comida. Corre pra casa.

Escreve e-mails, organiza cronogramas, faz a cabeça pensar em espanhol, escreve. Preciso escrever o texto pro blog! Não vai dar tempo. Socorro!

Leia mais sobre o medo

Fico alguns minutos parada, pensando o que vai ser hoje. O raciocínio trava. Tem muita coisa aqui dentro.

Tem sentimentos, medos, alegrias, preocupações, responsabilidades, incertezas, desconhecidos. MEDO!

Não, ele não vai me dominar. Respira. Bebe um copo d’água. Alonga a coluna. Já sei. É sobre isso que vou falar.

Você pode ter medo, sempre, ele existe e faz parte da nossa existência, nem sempre a gente consegue eliminá-lo, mas cabe à você e só à você, decidir se ele vai te dominar, fazer as coisas todas travarem e você perder o rumo.

E aí, qual vai ser a sua escolha hoje? 😉

Clique para votar
[Total: 0 Average: 0]

CRP 6/101759 - Graduada pela Universidade São Francisco, mestre em Ciências da Saúde pela Coordenadoria de Controle de Doenças do Estado de São Paulo. Psicóloga clínica desde 2010, busca constante aprimoramento na abordagem analítica. Estudou Cinesiologia no Instituto Sedes Sapientiae, frequentou grupos de estudo e supervisão teórica na Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica de São Paulo e ainda, integrou o grupo de Neurociências do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Atualmente é doutoranda em Psicologia Social, pela Universidad Complutense de Madrid.

Gostaríamos de escutar o que você tem a dizer.

Rolar para cima