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quando deixei de me preocupar

Quando deixei de me importar

Quando deixei de me importar? Talvez nunca, talvez em meio a tantas dores. Não há uma data quando você percebe que deixou de se importar ou quando começa a perceber que gostaria – preste atenção – gostaria de deixar de se importar.

É isso mesmo leitor, quando essa frase vem, muitas vezes o problema não é que você deixou de se importar, mas que o problema ou a dor é tamanha, que você gostaria de fazer isso e tenta se convencer.

Sei bem, por experiência própria, que muitas vezes o número de argumentos para afirmar que sim, eu deixei de me importar, são inúmeros.

O que é isso? Quando eu falo que deixei, deixei e pronto. Não me importo mais.

Olha, tem uma teoria que fala sobre um determinado processo, chamado de Negação.

cliqueefaleEle acontece muito frequentemente e, a melhor maneira de mostrá-lo é por aquele exemplo de quando vamos receber uma notícia ruim (sabendo que ela virá) e não acreditamos, passamos a ignorá-la.

A negação é uma forma de repressão, onde os pensamentos estressantes são proibidos. “Se eu não penso sobre isso, então eu não sofro o estresse associado por ter que lidar com isso”.

Eu deixei de me importar. Será mesmo? Pergunte-se o quanto de verdade há nessa frase, neste momento. O quanto na verdade você estaria pedindo auxílio velado, aqui do Psico.Online, já que chegou até aqui.

Todos nós negamos (ou vemos como outras pessoas recorrem habitualmente a ela para evitar enfrentar determinadas coisas).

Então surge a dúvida: como podemos dissolver ou fazer esse mecanismo de defesa tão frustrante desaparecer?

  1. Entenda que a negação é um mecanismo de defesa, ou seja, sua finalidade é de proteger.
    Colocar uma venda nos olhos para aquilo que está machucando. Perceba que a longo prazo isso acaba nos ferindo mais, é um processo e  tudo tem que ter um tempo.
  2. Se é seu parceiro quem faz isso, tente fazer com que perceba que fechar os olhos para as evidências, não vai fazer as coisas melhorarem. Tenha em mente que não será fácil admitir que se pratica a negação. Você vai encontrar oposição.
  3. A confrontação é o ponto de quebra da negação, mas saiba que ela pode ser muito, mas muito pior se a pessoa que está em negação não puder lidar com aquilo que a está machucando de maneira alguma.
    Diante de uma negação, ofereça uma evidência, comece ameno, com algo bem simples. Toda ação tem uma consequência, ainda mais nos relacionamentos e equilíbrio de forças. Confrontar não quer dizer que seja necessária uma batalha, ok?

Quer um exemplo? Você realmente deixou de se importar, procurando algo como “quando deixei de me importar” e vindo parar num blog de psicologia?

  1. Para confrontar a negação emocional, passamos pelo mesmo processo de um luto. E é horrível. Ou seja, primeiro virá a incompreensão, depois a raiva, mas pouco a pouco, o problema irá se assumir em toda a sua realidade, para depois ser enfrentado com toda a força. Com coragem.

Então posso dizer para você: por mais que eu queria ter deixado de me importar, ainda me importo. Me importo tanto que dói e por isso, muitas vezes não sei o que fazer e nem como proceder.

Falar parece que não resolve, mas resolve. Por isso, profissionais da psicologia estão aptos para ouvir e conversar com você sobre esse assunto.

E olha, deixa eu te contar, quando você deixar de se importar, nem se lembrará desse texto! 😉 Um abraço.

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