Psicólogas e Psicólogos online para atendimento por vídeo. Não aceitamos convênio. Atendimento social: DOE atendimentos.
O preço das sessões depende de você nos contar o que precisa.
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Há alguns dias recebemos uma Caixa de Segredos com a seguinte pergunta: “É normal o psicólogo falar sobre sua própria vida na sessão e, de alguma forma, tentar comparar exemplos da vida dele com a minha vida?”
É uma pergunta muito interessante e nos ajuda a compreender algumas barreiras e a ressignificar um pouco a relação terapêutica que, as vezes, é tão engessada. E para não cair no perigo de criar verdades absolutas, convidamos 3 psicos.online para falar a respeito do tema. Vejamos suas percepções.
Psico Débora Barros Paschoal
Acredito que falar sobre a própria vida durante a sessão pode ser interessante apenas em casos onde comentário seja benéfico para o cliente e, desde que isso não comprometa a relação entre cliente e psicólogo, mas quando falamos
de comparativos tenho minhas ressalvas, pois mesmo que sejam exemplos com grande relação a vida do paciente, nosso papel de
ntro do consultório é de neutralidade para conseguirmos auxiliar o cliente da melhor forma possível em sua jornada terapêutica.
Um ponto a ressaltar é que a sessão é um espaço do cliente e ele tem todo direito de pontuar ao psicólogo coisas que não concorda ou que não gosta em seu processo terapêutico, seja em relação a postura do profissional ou ao andamento da terapia, sendo assim, se você considera as atitudes de seu psicólogo indevidas é importante relatar isso a ele e explicar seu ponto de vista.
Psico Silvana Bernardo
Terapeuticamente falando, antes de qualquer exemplo que compare vidas ou rotinas, há uma necessidade crucial no processo da psicoterapia, o vínculo entre as duas partes (paciente e psicoterapeuta). Quando o terapeuta é visto como uma pessoa que está ali, para auxiliar, com uma visão privilegiada, pois não está envolvido emocionalmente, os exemplos ressaltados em suas sessões com total sigilo, podem ser benéficos.
Quando percebemos que tais conotações podem tornar a vida do paciente mais fluida e com maior sentido, acredito que as ferramentas estão disponíveis para o maior objetivo de todos, o desenvolvimento inter/intrapessoal do paciente. Porém, nunca devemos esquecer que estamos falando de vidas humanas com emoções e expectativas, que como profissionais éticos devemos sempre ter em mente a relação objetiva e certeira, que é essencial para que o paciente desenvolva seus processos terapêuticos. O terapeuta não deve ser visto como um amigo, um irmão ou um conselheiro. Ele deve ser visto como o profissional propriamente dito, que está ali exercendo sua função, ou seja, trazer conteúdos que permeiam a vida do seu paciente.
Psico Raquel Ferreira
Há pouco tempo atrás eu ouvi uma psicóloga junguiana comentando que para ser um bom profissional na clínica é preciso conectar-se com a dor do outro e que para isso o psicólogo clínico geralmente passa por alguns “testes” que a própria vida lhe impõe e que o tornarão mais forte e fiel ao exercício da profissão e eu concordo.
Bons profissionais da clínica geralmente tem uma bagagem considerável de situações que já precisaram de muito esforço para serem superadas. Pense então que, se essa pessoa para a qual você conta o seus problemas, passou por algo parecido, conhece um pouco a sua dor e compreende o que você está sentindo, não há mal algum em fazer uma comparação, mas atenção aqui, essa comparação não é para desmerecer ou diminuir o seu problema, mas sim, pode ser uma ferramenta de aproximação, de empatia, que provoque a sua reflexão.
As vezes também, o psicólogo pode usar algo de sua vida particular para tirar-se do papel de soberania no qual o paciente o coloca. Lembre-se que a psicoterapia não é uma aula, você não está ali para aprender regras, para seguir conselhos ou fazer igual a alguém. Está ali para libertar-se, para pensar por si, para adquirir força psíquica e fazer suas próprias escolhas de maneira consciente e saudável.
Sentiu-se mal com algo que o psicólogo falou?
Comente com ele! Sentiu-se mal com alguma postura? Comente também! O profissional não é seu melhor amigo, mas é a pessoa preparada para poder ouvir tudo, absolutamente tudo o que você disser, sem julgar, sem magoar-se e sempre pensando em como te ajudar a ser cada vez melhor.
CRP 06/126.802 - Formada em psicologia pela Universidade Paulista, co-fundadora do Teramor, projeto que visa apoiar mulheres que experienciaram relacionamentos abusivos, estimulando o empoderamento e amor próprio.
Sigo a abordagem fenomenológica existencial, por isso meu foco é na compreensão da existência de cada um baseando em suas vivências e convicções. Com isso consigo te ajudar a encontrar o sentido das coisas e de sua vida, consequentemente você encontra as possíveis soluções para suas questões e problemas. Entendo que cada ser Humano é único e deve ser tratado como tal, por isso não há receita pronta para resolver os problemas, é uma construção e estou aqui para te ajudar no processo!
CRP 06/126.802 - Formada em psicologia pela Universidade Paulista, co-fundadora do Teramor, projeto que visa apoiar mulheres que experienciaram relacionamentos abusivos, estimulando o empoderamento e amor próprio.
Sigo a abordagem fenomenológica existencial, por isso meu foco é na compreensão da existência de cada um baseando em suas vivências e convicções. Com isso consigo te ajudar a encontrar o sentido das coisas e de sua vida, consequentemente você encontra as possíveis soluções para suas questões e problemas. Entendo que cada ser Humano é único e deve ser tratado como tal, por isso não há receita pronta para resolver os problemas, é uma construção e estou aqui para te ajudar no processo!