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Proatividade, multitarefa e outras cositas más

Você até pode ser aquela pessoa com a proatividade a mil, que sai tomando decisões, fazendo e acontecendo por onde passa, mas cuidado para não ser um multitarefa frustrado, ok? Para que isso não aconteça, vamos compartilhar com você algumas informações interessantes.

Primeiro queremos saber. Com que frequência você usa o celular, o tablet e o notebook ao mesmo tempo? Aposto que sua resposta excede uma única vez. Tem sido incrível que a gente desempenhe tantas funções ao mesmo tempo, não? Isso é tão bem visto pelas empresas. MAS…

Isso pode gerar alguns problemas, sabia?

Desempenhar (ou tentar) várias coisas ao mesmo tempo, faz seu rendimento cognitivo baixar, ou seja, você até pode estar fazendo duas, três, quatro coisas ao mesmo tempo, mas nenhuma sairá bem feita.

Nós podemos fazer duas coisas ao mesmo tempo, como por exemplo, pensar enquanto corremos, escovar os dentes enquanto nos olhamos no espelho, lavar louça enquanto ouvimos uma música, a diferença aqui é que essas são tarefas com pouca necessidade de atenção integral, pois já estão automatizadas em nós e requerem pouca concentração.

Além disso, quando colocamos nosso cérebro pra trabalhar em mais de uma tarefa por vez, vamos nos cansar mais e estressar em dobro.

Outras cositas sobre o cérebro multitarefa:

  • Diminui a eficácia: Wired Science realizou um estudo que mostra o excesso de pressão social para a multitarefa e assinala que “é impossível ser mais produtivo ou efetivo, visto que o cérebro não pode filtrar o que é importante, urgente ou necessário”.
  • Baixa o rendimento: Uma pessoa que executa muitas tarefas ao mesmo tempo tem a atenção dividida, o que pode ocasionar erros constantes. Isso pode acarretar problemas de saúde. A multitarefa diminui a capacidade para recordar coisas que acabamos de fazer.
  • Causa estresse: Realizar muitas coisas ao mesmo tempo faz com que muitas vezes não cheguemos ao fim e isso se traduz em estresse. Devemos pensar na satisfação que produz uma ação terminada e para isso devemos nos centrar em uma única tarefa e uma vez que esteja terminada, passar à seguinte. Passo a passo, pouco a pouco.
  • Memória ruim: A multitarefa prolongada pode provocar problemas de memória e saúde em quem a pratica. Pesquisadores da Universidade da California (UCLA) descobriram que esse comportamiento multitarefa cria uma luta entre duas partes do cérebro ao ver-se forçado a fazer várias coisas por vez. Como? A multitarefa gera uma batalha entre o hipocampo – encarregado de guardar e permitir recordação de informações – e o telencéfalo – responsável pelas tarefas repetitivas – e assim diminui a capacidade para recordar as coisas que se acaba de fazer.

Cinco conselhos sobre a “multitarefa”

  1. O objetivo não é que a mente nunca se distraia, mas que seja capaz de focar a atenção quando necessário.
  2. Estar completamente presente em uma atividade (mindfulness) é uma maneira excelente de se desfazer do estresse, regular as emoções e praticar a concentração.
  3. É preciso dar valor ao manejo do nosso tempo pessoal e ao manejo de nossas emoções.
  4. A atenção plena em uma única coisa serve para clarear nossa mente de elementos que nos distraiam. Isso refletirá na nossa vida cotidiana; podemos chegar a disfrutar mais de cada experiência, de cada momento.
  5. O tempo recomendável para desempenhar multitarefas é não estar constantemente nessa situação. Estar conectado com vários focos de atenção, ao final deixa margem para que algo dê errado. Exercitar continuamente a multitarefa não é saudável, conduz diretamente à ansiedade.

Técnica Pomodoro para não se dispersar com a multitarefa

É um método de produtividade que propõe dividir o trabalho em pequenas parcelas e dedicar um tempo limitado de 25 minutos para trabalhar a plena concentração em uma determinada tarefa. Passados os 25 minutos, faz um pequenos descanso e recomeça.

O método se baseia na ideia de que as pequenas pausas frequentes podem melhorar a agilidade mental e trata de oferecer uma resposta eficaz frente ao tempo, em lugar de um estado de contínua ansiedade, que geralmente faz com que fiquemos vendo o tempo passar e não nos centremos em nada.

Na técnica Pomodoro é fundamental que existam as etapas de planejamento, anotação, registro, processo e visualização.

No planejamento, as tarefas são priorizadas e uma lista “para fazer hoje”, o que permite estimar o esforço que cada coisa pode requerer. Quando se completam os “pomodoros” (os pequenos tempos de 25 minutos), faz-se um registro e assim geramos um sentimento de conquista ao invés de frustração.

Os cinco passos básicos para implementar a técnica Pomodoro:

  • Decidir a tarefa a realizar
  • Colocar o Pomodoro (o relógio ou cronômeto) a 25 minutos
  • Trabalhar na tarefa até que o relógio avise e anotar um X
  • Tomar una pausa breve (5 minutos)
  • Cada quatro “pomodoros” tomar uma pausa maior (15-20 minutos)

Está comprovado que quando nos centramos em uma única tarefa colocamos todos os nossos sentidos nela, conseguimos resultados muito melhores do que se estivéssemos fazendo várias coisas de uma só vez.

Para concluir:

A multitarefa, por si só, não é boa nem má. As pessoas podem fazer duas coisas ao mesmo tempo, mas o principal problema é quando queremos fazer duas coisas que requerem de certa concentração.

Fazer mais de uma tarefa por vez pode ser que nos faça sentir melhor, mais ativos, mas por melhor que a gente se sinta, seremos menos produtivos. Vários estudos demonstraram que a multitarefa nos faz perder entre 20 e 40% do nosso tempo, então é algo que a gente precisa refletir, pra saber se faz sentido no final das contas.

Retirado do blog Rizaldos (traduzido e adapatdo)

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