Omitir, mentir, esconder ou qualquer coisa nesse sentido não te leva muito longe. Já ouviu aquela frase “mentira tem perna curta?”, pois é, tem mesmo e isso acaba te prejudicando, mais cedo ou mais tarde.
Esse texto é pra falar sobre as mentiras e omissões, mas principalmente sobre o que elas causam dentro da terapia.
Então se você vier com mentiras ou meias verdades pra dentro do consultório, não é à mim que está enganando, mas à você mesmo(a). É o seu processo terapêutico que fica pela metade, que leva mais tempo pra acontecer, se acontecer.
Porque com as falsidades o trabalho do psicólogo não funciona muito bem.
Caso você se perceba mentindo ou escondendo algo do seu terapeuta e não consiga falar ou falar a verdade, apenas diga “não tenho conseguido te contar tudo” e deixe que o profissional saberá como te ajudar nessa.
Serviço de utilidade pública, não gaste seu tempo de terapia tentando enganar seu psicólogo ou psicóloga, seja sincero(a) com você mesmo(a). Aproveite cada minuto desse espaço que é só seu e que te fará tão bem.
Omitir, mentir, esconder, jamais será uma base sólida para a vida, esteja baseado(a) na verdade e poderá perceber como a vida fica mais leve 😉
Não passe a vida tentando ser aquilo que você não é, seja sincero(a), busque a clareza, o crescimento e o amadurecimento.
E só mais uma coisa, às vezes mentimos ou omitimos porque temos medo do julgamento alheio, lembre-se que dentro do consultório não há julgamentos, juízo de valores ou qualquer coisa do tipo, seja lá o que você não consegue falar, lembre-se de que quem te ouve em terapia fez um juramento ético e te deve o mais puro respeito.
CRP 6/101759 - Graduada pela Universidade São Francisco, mestre em Ciências da Saúde pela Coordenadoria de Controle de Doenças do Estado de São Paulo. Psicóloga clínica desde 2010, busca constante aprimoramento na abordagem analítica. Estudou Cinesiologia no Instituto Sedes Sapientiae, frequentou grupos de estudo e supervisão teórica na Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica de São Paulo e ainda, integrou o grupo de Neurociências do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Atualmente é doutoranda em Psicologia Social, pela Universidad Complutense de Madrid.
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Parabéns pela matéria.
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