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Educação Importante ou Prioritária

Educação: Importante ou Prioritária?

Educação: Antes de entrarmos no assunto e falar sobre o quanto ela é relevante, busquemos saber e explorar o seu significado.

Educar é polir o conhecimento já existente nas pessoas, é formar a inteligência e o espírito, é desenvolver as faculdades físicas, morais e intelectuais do ser humano.

Para desenvolver-se é preciso que o ser humano aprenda a dominar sua própria conduta, a se disciplinar, a fazer atividades por meio das quais elas descubram a si mesmas e encontrem-se com o mundo.

Mas há uma diferença profunda em aprender com o mundo e sobre o mundo.

A Pedagogia brasileira sempre deu mais importância ao conhecimento teórico do que ao prático.

Se o sujeito não puder imergir nas atividades sociais é provável que em tempo algum aprenda a sustentar-se na imensidão da responsabilidade cívica.

É necessário que o cidadão adquira informação, mas é primordial que ele transforme essas informações em conhecimentos para enfrentar  mais facilmente o seu cotidiano.

Na educação é preciso transformar informações em conhecimentos.

Para evoluir e edificar-se com bases firmes, onde ele estruturar-se-á em cima dos tijolinhos da disciplina, da religião, da espiritualidade, do amor, da solidariedade, da compaixão, da autonomia, da independência financeira, da inteligência, da cidadania e da ética.

Toda essa organização é vital para além da capacitação e formação pessoal, mas também para o benefício e qualidade de vida da família e da sociedade pois é com ética e moral que se impede de machucar o outro.

É entendendo as limitações do ser sobre o ambiente e a natureza que se respeita a vontade dos outros seres do mesmo espaço.

A responsabilidade desse desenvolvimento tão pouco está somente na instituição, mas nesse compromisso estaria o remédio para suprir o despreparo daqueles que deveriam servir de base, de fundamento principal.

Na falta de qualquer um desses educadores, o resultado é desastroso.

Os filhos, na tentativa de preencher essa escuridão interna, onde todos os seus potenciais encontram-se sumidos, já por não terem nenhuma autonomia comportamental, voltam-se às drogas, armas e atividades ilícitas.

São ferramentas poderosas para aqueles que precisam da sensação de domínio sobre algo, entrando num processo de alienação.

Esse meio humano onde se é integrado fica doente porque quando o estudo é carente, é carente também  o sustento da alma.

Se o trabalho falta, ignora-se a decência do corpo, se a criatividade sofre privação, não há a plena consciência posta à prova e principalmente a conduta deste ser humano transforma o ambiente em permissivo, onde inexiste certo e errado.

Que tipo de mundo esse cidadão criará?

Quanto menor sua capacidade interna de utilizar seu poder em sabedoria, mais ele vai procurar externamente e vai encontrar um poder destrutivo todo a sua disposição.

É preciso elevar a auto estima desses educandos.

É preciso doutorar seres humanos para viverem em comunidade, aceitando seus limites de poder em relação à natureza, à sociedade e aos seus próprios desejos.

Esse é o desafio da educação.

Que, Data Vênia, não é nem importante, nem prioritária; é simplesmente vital, preservar vidas.

E você, estimado leitor, o que acha? Que a educação é importante, prioritária ou outra coisa além dessas fronteiras?

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Psicóloga Carolina Soares Manfio CRP 06/121019 Gerente de Organização Escolar, Psicóloga Clínica, com experiência em atendimentos supervisionados e em consultas terapêuticas na abordagem psicanalítica winnicottiana, em consultório particular.

Gostaríamos de escutar o que você tem a dizer.

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