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despedida, partida

Despedida e o que precisamos aprender

Despedida: ação de despedir; saudação no momento em que pessoas se separam. Ai ai, essa palavrinha costuma provocar sentimentos estranhos, confusos, as vezes até ruins, não é?!

Mas hoje eu vou falar sobre a parte boa das despedidas, ainda que, é claro, eu saiba que a ausência sempre vai causar um certo desconforto.

Sempre que eu preciso me despedir de alguém é difícil. O choro da aquela engasgada na garganta, o coração parece que sacode um pouco mais forte e fica um pouco difícil de respirar. E olha que eu já me despedi inúmeras vezes na vida, mas essas manifestações não mudam.Clique e fale com um Psicóloga Online agora

Como os sentimentos sempre me fazem pensar, de uns tempos pra cá comecei a querer ressignificar essa dorzinha chata que fica quando eu ou alguém se vai. E acho que consegui.

Cheguei a conclusão de que na verdade, não é dor o que a gente (ou pelo menos eu) sente, mas sim um sentimento sem nome. É algo entre a felicidade por algo que virá e a tristeza pelo que deixamos. Algo entre a expectativa e o passado.

Depois dessa análise fiquei com a impressão de que a despedida não deve ser ruim, deve ser vivida, ser falada, experimentada em todas as suas facetas, mas nunca ruim. Se sentimos coisas intensas, é porque o que se vai foi intenso, foi lindo, foi transformador.

E o que nos transforma precisa ser celebrado. Logo, despedida agora pra mim será uma celebração.

Daquilo que a vida me oferece, daquilo que me modifica, que agrega e enche o coração de coisas boas.

Despedida não pode ser vivida só pela faceta da dor de algo que preciso dizer adeus, ainda que só por um período, mas sim, pela faceta do que eu aprendi convivendo com esse alguém.

Despedida no final das contas pode ser algo lindo, mas depende de como a gente quer olhar. Do que a gente quer lembrar e de como agimos diante disso tudo.

Hoje nos despedimos, com a certeza de que novas histórias virão, novos amores, novas oportunidades, novos (re)começos, mas também com a certeza absoluta de que tudo o que vivemos ficou e isso nunca deixará de existir.

Viva as despedidas e a tudo o que elas nos ensinam!

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CRP 6/101759 - Graduada pela Universidade São Francisco, mestre em Ciências da Saúde pela Coordenadoria de Controle de Doenças do Estado de São Paulo. Psicóloga clínica desde 2010, busca constante aprimoramento na abordagem analítica. Estudou Cinesiologia no Instituto Sedes Sapientiae, frequentou grupos de estudo e supervisão teórica na Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica de São Paulo e ainda, integrou o grupo de Neurociências do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Atualmente é doutoranda em Psicologia Social, pela Universidad Complutense de Madrid.

Gostaríamos de escutar o que você tem a dizer.

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