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Conflito interno: como resolvê-lo

Um conflito interno geralmente nasce da incongruência entre a razão e emoção, entre a as diferenças da expectativa ou realidade, e dos problemas entre a moral e o desejo.

Creio que durante a nossa existência sempre teremos pelo menos um pequeno conflito interno pra resolver.

Em alguns casos eles podem tirar a nossa paz, mas em outros passam quase despercebidos e, o importante é estar sempre alerta e faxinar a cabeça e o coração pra que nenhum conflito interno ou externo nos cause a famigerada auto-sabotagem.

Leia também Como evitar a auto-sabotagem?

Mas como eu sei que tenho um conflito interno?

Se você tiver duas respostas diferentes e geralmente antagônicas pra mesma pergunta, provavelmente você tem um conflito aí.

Por exemplo, se você oscilar entre sentir-se em paz ou sentir-se agitada(o), confusa(o) ou angustiada(o) ao pensar sobre uma mesma coisa, também é provável que esteja gestando um conflito interno.

A saída é questionar-se e analisar as respostas.

Você pode tentar fazer isso sozinha ou sozinho ou com a ajuda de um psicólogo, terapeuta, analista, psicoterapeuta.

Questione o que quer, a sua razão e o que quer a sua emoção.

Coloque todas as respostas em um papel, de preferência separando o que é razão do que é emoção.

Olhe para os escritos e reflita um pouquinho, tente perceber o que lhe traria mais tranquilidade, mesmo que em detrimento de algo.

As vezes, um conflito interno nasce da nossa incapacidade em abrir mão das coisas.

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Veja o que cada lado quer obter; segurança x adrenalina, conforto x desafios…

Verifique se não há como fazer um acordo entre razão e emoção.

Entenda se alguma das partes é capaz de ceder e se essa cessão lhe traz paz.

Na grande maioria das vezes, o que gera o conflito e nossa falta de paz é a FALTA DE TEMPO em olhar pra dentro.

Sabemos que estamos carregando um desconforto, mas não nos permitimos olhar pra nós, desacelerar, refletir um pouquinho.

A resposta para as suas questões pode estar mais perto do que você imagina, mas ela não se manifesta claramente, se você não permitir 😉

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CRP 6/101759 - Graduada pela Universidade São Francisco, mestre em Ciências da Saúde pela Coordenadoria de Controle de Doenças do Estado de São Paulo. Psicóloga clínica desde 2010, busca constante aprimoramento na abordagem analítica. Estudou Cinesiologia no Instituto Sedes Sapientiae, frequentou grupos de estudo e supervisão teórica na Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica de São Paulo e ainda, integrou o grupo de Neurociências do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Atualmente é doutoranda em Psicologia Social, pela Universidad Complutense de Madrid.

Gostaríamos de escutar o que você tem a dizer.

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