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tocar o coração, coração, amor

Como tocar o coração de alguém?

Tem momentos, em que tudo o que eu mais quero, é tocar o coração de alguém.

Tô falando daqueles momentos em que a gente vê o mal dominando, a tristeza se alastrando, a falta de fé sufocando, a empatia faltando.

Tô falando desse momento em que temos vivido tempos de ódio, de raiva, onde cada um acha que sabe mais que o outro e se esquece de que ninguém sabe de nada, de que as verdades não são pra sempre.

Nesses momentos eu paro, respiro fundo e desejo tocar o coração de quem eu vejo disseminando o mal ou de quem eu vejo desacreditar num futuro melhor.

Nesses momentos eu quero abrir um buraquinho, inserir lá no fundo daquela alma algo chamado amor. Um sentimento que pode transformar vidas, histórias.

Nesses momentos eu aprendo a rezar, uma reza pela paz, exterior e interior. A paz mundial, a paz pessoal, a minha e a sua.

cliqueefaleMas tem gente que não se deixa tocar e nesses momentos, nesses casos, não temos o que fazer. Seguimos firmes, cuidando do nosso próprio coração e fortalecendo o nosso amor.

Seguimos cultivando esperanças, engrossando o caldo da alteridade, esquentando nossa empatia pra ela não se esfriar e não se perder de vista.

Tem hora em que seguir e acreditar não é fácil, mas a gente precisa. Por nós mesmos, por nossas famílias, nossos amigos, pela humanidade.

Se cansou, descansa um pouquinho. Puxa um banco, senta, respira, toma uma água, chora se for preciso. Toma o tempo que precisar, mas volta. A gente precisa de você pra esse mundo melhorar!

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CRP 6/101759 - Graduada pela Universidade São Francisco, mestre em Ciências da Saúde pela Coordenadoria de Controle de Doenças do Estado de São Paulo. Psicóloga clínica desde 2010, busca constante aprimoramento na abordagem analítica. Estudou Cinesiologia no Instituto Sedes Sapientiae, frequentou grupos de estudo e supervisão teórica na Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica de São Paulo e ainda, integrou o grupo de Neurociências do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Atualmente é doutoranda em Psicologia Social, pela Universidad Complutense de Madrid.

Gostaríamos de escutar o que você tem a dizer.

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