Os ciclos da vida: concepção, desenvolvimento, nascimento, formação, adolescência, juventude, maturação, a melhor idade e a morte. No premiado curta metragem The Lighthouse 2010 (O Farol) a essência e o simbolismo nos fazem refletir sobre a nossa vida e a importante integração com nossos pais.
Do diretor tailandês Po Chou Chi, o filme ganhou mais de 25 prêmios internacionais e conta a história de um pai e de um filho… veja abaixo se você ainda não viu ou não se lembra! 🙂 antes de seguirmos para o texto.
Pronto?
Quando revi o filme pensei em escrever aquela análise simbólica, discorrer sobre a psicologia do filme e tantas outras coisas, mas uma rápida pesquisa me fez mudar o caminho. O filme foi bastante discutido (ver links abaixo), então falaremos sobre os momentos à frente dele, o que acham? Como assim?
Conte seu sentimento. O que está sentido agora nos comentários. O que passou em sua cabeça?
Na minha foram os momentos da nossa existência da concepção à morte. Pensei na minha mãe, no quanto fico pouco com ela devido ao dia-a-dia corrido. Pensei no meu filho que não existe e o quanto deve ser estranho e ao mesmo tempo reconfortante vê-lo prosperar.
Pensei em como a nossa vida é frágil e voa. De como lidamos com a morte, de alguma insensibilidade à sensibilidade extremada. Muita coisa não?
Cada um lida de um jeito com os sentimentos.
Durante a faculdade discutimos tantas abordagens que passam pelo desenvolvimento do ser humano e os ciclos da vida. Falamos das dores, dos dissabores, dos problemas de drogas, comportamentos, exemplos, símbolos e cultura causam e muitas vezes esquecemos de falar com aqueles que são os mais importantes. Nossos amigos, companheiros de caminhada, nossos progenitores… aprendemos aos poucos que da concepção à morte existem rituais importantes para conquistarmos o mundo e nos despedirmos dele.
Mas e daí? Todos os seres humanos – psicólogos e não psicólogos tem seus momentos. Tem seus entes queridos. Aproveite este momento para falar com eles, ligue e dê um Oi. A aproximação começa através da linguagem, essa nossa linguagem que permite que um filme Tailandês toque fundo nos sentimentos.
Quando você cria obstáculos ao invés de pontes, a caminhada torna-se mais dolorosa, mais longa e cansativa. Reveja o filme: ligue para quem importa. Se não tiver ninguém, fale com um psico, com certeza nós nos importaremos, ok?
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