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5 mitos da terapia e da saúde mental que geram desinformação e psicofobia

A terapia e a saúde mental têm sido alvo de diversos mitos da terapia e crenças que geram desinformação e psicofobia.

Infelizmente, esses mitos da terapia impedem que pessoas busquem ajuda e tratamento adequados, perpetuando o sofrimento e prejudicando a qualidade de vida.

Neste texto, explorarem os alguns desses mitos da terapia e ofereceremos dicas para confrontá-los e dissipá-las no dia a dia. Confira.

gloomy man with painted clown face mitos da terapia
Photo by Christian Diokno on Pexels.com

Mito 1 de muitos mitos da terapia: “Terapia é só para pessoas loucas”

Essa é uma das crenças mais comuns sobre a terapia, e uma das mais prejudiciais. Inclusive já falamos dela aqui e aqui ambém.

Muitas pessoas acreditam que só é necessário buscar ajuda quando se está completamente “fora de si”, em um estado de loucura ou descontrole emocional.

Na verdade, a terapia pode ser útil para uma ampla gama de problemas, desde questões de relacionamento até transtornos de ansiedade ou depressão.

Não é necessário estar “louco” para se beneficiar da terapia – na verdade, muitas pessoas buscam ajuda justamente para prevenir que cheguem a esse ponto.

Inclusive costumo falar em sessão sobre a diferença entre pedir ajuda e socorro; e, também a diferença de urgência e emergência.

Imagina aí que há relação, imagina qual? Deixa nos comentários.

Mito 2: “Terapia é um luxo caro e desnecessário”

Muitos acreditam que a terapia é um luxo caro e desnecessário, especialmente se a pessoa não apresenta um problema grave.

No entanto, a terapia pode ser acessível e útil para pessoas de diferentes classes sociais e em diferentes momentos da vida.

Existem serviços públicos e privados que oferecem atendimento a preços acessíveis ou gratuitos, e muitas vezes o investimento na terapia pode ser uma maneira de prevenir problemas maiores e melhorar a qualidade de vida a longo prazo.

Esse é um dos mitos da terapia que impedem muitos de começar, acredita?

Mito 3: “Terapia é uma perda de tempo, eu posso resolver meus problemas sozinho”

Essa crença é bastante comum entre pessoas que preferem resolver seus problemas de forma autônoma e independente.

No entanto, muitas vezes a ajuda profissional pode ser fundamental para oferecer um novo olhar sobre as questões, ajudar a identificar padrões de comportamento ou pensamento prejudiciais e oferecer ferramentas para lidar com o problema de forma mais eficaz.

A terapia não é uma perda de tempo, mas sim um investimento na saúde mental e no bem-estar emocional.

Mito 4: “Terapia é uma conversa sem sentido, sem resultados concretos”

Outra crença comum é a de que a terapia é uma conversa sem sentido, em que o paciente fala de si mesmo e o terapeuta não faz nada além de ouvir e concordar. Na verdade, a terapia é uma prática baseada em evidências que utiliza técnicas e abordagens comprovadamente eficazes para tratar problemas de saúde mental.

O terapeuta não é apenas um ouvinte passivo, mas sim um profissional treinado para ajudar o paciente a alcançar seus objetivos e desenvolver habilidades para lidar com os desafios da vida.

Mito 5: “Quem vai à terapia é fraco ou não tem força de vontade”

Essa é uma das crenças mais estigmatizantes sobre a terapia, e uma das mais injustas.

Buscar ajuda profissional para lidar com problemas emocionais ou psicológicos não é sinal de fraqueza, mas sim de coragem e autoconhecimento.

Na verdade, reconhecer que se precisa de ajuda e buscar tratamento é um sinal de força e resiliência.

Além disso, muitas vezes as questões emocionais são complexas e difíceis de lidar sozinho, exigindo um olhar mais profundo e especializado.

Então, como podemos confrontar e dissipar esses mitos da terapia e da saúde mental?

Primeiramente, é importante quebrar o tabu e falar abertamente sobre o assunto.

Conversar com amigos e familiares sobre a terapia pode ajudar a desmistificar a prática e torná-la mais acessível e aceitável.

Também é importante buscar informações confiáveis e embasadas em evidências sobre a terapia e seus benefícios, para poder argumentar de forma crítica e racional contra os mitos e crenças equivocadas.

Além disso, é fundamental que os profissionais de saúde mental sejam mais visíveis e atuantes na sociedade, oferecendo palestras, workshops e outras formas de educação e conscientização sobre a importância da saúde mental. Inclusive a nossa equipe oferece tudo isso, só entrar em contato via uma das redes sociais.

Também é preciso investir em serviços de atendimento acessíveis e de qualidade, para que as pessoas possam buscar ajuda sem medo ou preconceito.

Por fim, é importante lembrar que a saúde mental é tão importante quanto a saúde física, e que buscar ajuda profissional não é sinal de fraqueza ou incapacidade, mas sim de cuidado e autocuidado.

Enfrentar os mitos da terapia e crenças equivocadas sobre a terapia e a saúde mental é um passo importante para construir uma sociedade mais saudável, inclusiva e acolhedora.

Ficou faltando explicar rapidinho o que é a Psicofobia, né?

Psicofobia

É importante destacar também a existência da psicofobia, que é o medo ou aversão a tudo que se relaciona à psicologia e à saúde mental, incluindo a terapia. Se quiser um texto só sobre esse tema, deixe nos comentários.

A psicofobia pode ser um grande obstáculo para aqueles que precisam de ajuda e de tratamento, pois gera um estigma que impede a busca por profissionais de saúde mental.

Esse medo ou aversão pode ser consequência de mitos e estereótipos, ou de traumas e experiências negativas com profissionais de saúde mental no passado.

Para combater a psicofobia, é importante promover a informação e a conscientização sobre a saúde mental e sobre a terapia, bem como desenvolver políticas públicas e serviços de atendimento de qualidade e acessíveis a todos.

O estigma em relação à saúde mental é uma questão que afeta a sociedade como um todo, e requer esforços conjuntos e contínuos para ser combatido.

Referências sobre mitos da terapia:

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Psicólogo CRP 06/154.661 - Formado Psicologia e em Administração com ênfase em Marketing, geek que respira tecnologia, pesquisador e mestrando em tecnologias da inteligência e design digital. É um dos fundadores do Psico.Online e do MeuPsicoOnline.com.br. Com diversos artigos e livros publicados tem sua atuação focal em jovens, adultos e idosos. Agende comigo

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