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TDAH: transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade existe ou não existe? 8 perguntas respondidas

Sumário

TDAH, vamos falar dele? 🙂

O TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, ADDH – Attention Deficit Disorder with Hiperactivity, DDA – Distúrbio do Déficit de Atenção, ADHD – Attention-deficit hyperactivity disorder, Transtorno Hipercinético ou ainda, quaisquer uma das próximas siglas em português ou inglês que você verá neste post ou quando pesquisar sobre o assunto, são a mesma denominação dada para mesmíssima patologia que vamos tratar aqui.

A diferença está de acordo com a fonte de origem da pesquisa, principalmente relacionada ao ano da informação coletada pois os ajustes realizados a partir das discussões que acontecem no meio acadêmico pedem atualizações na nomenclatura.

Talvez você estranhe este post também, em relação aos outros textos aqui do blog, principalmente pelo motivo dele ser uma adaptação das conclusões finais da minha pesquisa no sexto semestre do curso de Psicologia onde participei de um estágio relacionado ao T.D.A.H. muito produtivo e, onde fomos provocados desde a primeira aula, sobre esse transtorno (1).

Enfim, o TDAH, DDA, TDAHI, ADD, TDA, THDA é a sigla e, o nome dado, ao principal distúrbio psicológico/neurológico em crianças (2) que atingem mais de uma em dez (11%) delas, em idade escolar nos Estados Unidos, segundo a pesquisa de saúde de 2011 (3) e que é muito discutida hoje em dia, já que assim como outros assuntos polêmicos, há o time daqueles que acreditam na sua existência e o time daqueles que não acreditam e passaram a acreditar nela (4–7).

Mas vamos com calma, afinal, TDAH existe ou não existe?

Na opinião atual de junho de 2017 deste aluno de psicologia, depois de 6 meses pesquisando e lendo a respeito do assunto, existe sim.

E por que tanta exatidão em afirmar a data? Principalmente porque as pesquisas estão acontecendo, muitas inclusive, e este artigo pode estar desatualizado se você o ler daqui a um ano. Assim, o que posso dizer é que hoje, o TDAH existe e está ligado a vida de muita gente no Brasil e no mundo.

Mas hoje também, eu diria a você que existe sim, como um fato, pois é discutido e debatido (muito debatido por sinal, vide as referências bibliográficas deste post que tem muito material interessante que não vou conseguir citar por aqui), mas como assim como fato? você deve se perguntar.

Existe como nosologia (ramo da medicina que estuda e classifica as doenças), pois está no DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders)), no CID – Classificação Internacional de Doenças, no CFTMEA (Classificação Francesa de problemas mentais da infância e Adolescência – Classification française des troubles mentaux de l’enfant et de l’adolescent), no CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças – Centers for Disease Control and Prevention), nos textos de Ministérios da Saúde de vários países (8,9) e nos artigos acadêmicos, vídeos (10), discussões, livros (11), infográficos (12), compêndios, etc. e possui tantos profissionais gabaritados analisando, indagando, concluindo com base em pesquisa, que seria bobagem ignorar sua existência ou sugerir que ele não existe.

Foi provado um marcador biológico do TDAH?

Esse é um dos argumentos comuns para defender a não existência dele por sinal, e não, ele não tem um marcador biológico, assim como tantos transtornos mentais e outras patologias que existem, são estudados, medicalizados, tratados, mas permanecem com pessoas que acreditam e que não acreditam.

Que melhoram e que pioram dada a posologia (indicação da dose adequada de um medicamento) incorreta ou ao acompanhamento profissional superficial. Ou que são categóricas ou não: como hipertensão, depressão, etc (9,10,13) mas que são doenças que tem uma faixa de atuação e de definição de “está de acordo” ou em “desacordo” com uma faixa delimitada por estudos científicos.

Há exagero no diagnóstico do TDAH?

Sim, pois é um problema que atinge uma das coisas mais “cuidadas” de um ser humano pleno: nossas crianças (o seu e o nosso futuro). E como envolve o quadro completo biopsicossocial, há muita coisa desatualizada, muita coisa inventada, muita opinião de senso comum, mas em contrapartida há muita atenção dirigida para o problema.

Você tem TDAH?

Não sei responder e hoje duvido que um médico bom responderia esse diagnóstico em apenas uma consulta investigativa de 15 minutos, pois precisaríamos analisar o biológico, o psíquico e o social da pessoa com a suspeita de diagnóstico.

Há dificuldade de afirmar por que motivo?

Filtro e conhecimento. Somos uma geração afogada em dados que mal consegue se equilibrar diante de tantas informações. Como separar a informação desnecessária e hipotética para tomar uma decisão que muda toda a estrutura de vida de um indivíduo? Têm pessoas que possuem o transtorno e não são diagnosticadas, claro, assim como existem pessoas que não tem e são. Essa responsabilidade em afirmar ou não é o que faz a clínica psicológica e psiquiátrica essencial para entender o que está acontecendo, e não simplesmente um: acho que tenho TDAH e me dá um remédio aí para testar.

TDAH deve ser medicado ou não?

Depende muito do histórico, da análise, do contexto, da temporalidade, da objetividade em que o diagnosticado está inserido. Como assim? Lembra-se do biopsicossocial?

Se os impactos são poucos e no contexto ecológico social existe uma possibilidade de um tratamento a longo prazo onde, os pais se dedicarão e mudarão seu próprio comportamento e rotina em beneficio da criança, talvez e talvez como suposição, nesse caso não se deva medicar.

O acompanhamento clínico poderá surtir efeito apropriado e segundo alguns textos a tríplice: família, terapia e medicamento são as mais efetivas, mesmo quando independentes umas das outras, mas essencialmente complementares. (14)

Mas se o contexto é o oposto e há urgência, os pais não participam ou tem dificuldades em participar mais ativamente devido a todas as complicações da vida como empregos, horários, cansaço, descrença, crenças pessoais e claro, se tem seu perfil direcionado a essa intervenção medicamentosa e há o imediatismo, como na maior parte das coisas que acontecem nesta época: medicamenta-se.

Há de se saber que essa medicalização deve ser feita com parcimônia e um profissional do corpo médico competente deve acompanhar o tratamento, assim como uma equipe multidisciplinar com psicólogo, pedagogo, etc e que também deve-se seguir sabendo que os efeitos a longo prazo ainda não são claros e que as pesquisas estão em plena discussão.
Talvez, a medicalização, seja o caminho mais curto para uma adequação social importante para  a família e, se esse é o objetivo, o que impede? Nada. Há um problema e ele precisa ser resolvido e é uma doença (de fato) que existe também.

Mas por que existe essa discussão de existe e não existe, usa medicamento ou não usa? É a discussão do nosso século: a dicotomia entre o pragmático e o universalista.

“Quando abordados de forma global, muitos problemas parecem insolúveis. É necessário, então, tratá-los por partes, para obter progresso na resolução. Além disso, já que, por definição, ela procura entender de perto a realidade, a abordagem pragmática, portanto, terá mais chances de ser operacional”. (15)

Ao profissional psicólogo cabe considerar os fatos, compreendê-los na sua abrangência e estudar caso a caso cada ser humano subjetivo com seus objetivos que chega a seu consultório, para se submeter aos seus cuidados, trabalhando suas angústias, seus problemas fisiológicos e neurológicos (biológicos), seus déficits, hyperkinesias ou desatenção: sejam eles transtornos, incômodos ou simplesmente um assunto popular que precisa ser desenvolvido para melhorar a adaptação e a qualidade de vida de quem procura ajuda.

A verdade é dura?

Sim, muitas vezes há mais pais hiperpassivos (16,17) do que crianças hiperativas, mas é uma frequente? Não, definitivamente não. Muitas vezes os pais precisam de tanto ou mais apoio que os filhos para lidar com a situação: escolas que cobram ações, médicos que dão o diagnóstico em consultas rasas, pessoas que falam como se deve ou não criar seus filhos que “não param quietos”, mas todos se esquecem de que “não existe um manual que diz o que é certo ou errado”. Todos queremos o bem-estar dos nossos pequenos.

A medicalização exagerada conta com o apoio e interesse da indústria farmacêutica? Claro. Eles querem vender, mas os profissionais que fazem as pesquisas, até que se prove o contrário, trabalham muito para publicá-las de maneira científica séria, mas seria hipocrisia dizer que esse apoio não é relacionado a mercantilização.

Existe interesse do Governo? Existe. Gera impostos. Tira a mira de uma baixa infraestrutura de ensino ideal para suprimir as necessidades e curiosidade dos pequenos em um modelo educacional que não é alterado desde mil novecentos e lá vai bolinha.

Existe tratamento para o TDAH?

Sim, e ele envolve uma equipe de profissionais e não é rápido.

Além disso deve-se mencionar que  também existem péssimas intenções e péssimos profissionais que abordam o tema de maneira superficial. O “olhometro” não serve nesse caso. Mesmo o DSM diz que deve existir sintomas por um determinado tempo antes de concluir-se o diagnóstico.

Existe o contrário, de profissionais que são preocupados e especialistas no assunto? Claro! Há muito material e muita pesquisa em todo o mundo.

E em síntese a apresentação do MTA Cooperative Group, extraído dos Archivos Generales de Psiquiatria de 1999 por sua vez, publicado pela American Academy of Pediatrics (AAP), especificamente pelo subcomitê destinado à investigação do déficit de atenção e hiperatividade citado por Jerusalinsky (14) como exemplo, aquilo que deve ser evitado é o que na verdade melhor representaria o que deve ser feito, na opinião deste autor.

A junção da “(…) efetividade do tratamento combinado” ou seja: o tratamento comportamental com um psicólogo, o tratamento social que é o treinamento dos pais e professores e medicamentoso, acompanhado por um psiquiatra “apresentam uma efetividade de 60%” que é a melhor representação multidisciplinar de como lidar com o assunto.

Claro, ponderando que não há obrigatoriedade de uma linha específica psicológica, mas sim de um bom profissional ou um medicamento específico de um laboratório ou uma ordem para o uso dessa tríplice solução, mas que serão essas as melhores opções de ação existentes ao decidir por aqueles que precisam de atenção: o diagnosticado e sua família.

Bibliografia.

  1. Dias ETDM. O Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade: uma leitura psicanalítica. São Paulo, SP, Brasil; 2017.
  2. Antonio De Carvalho J, Pedrote De Carvalho M, Sant ’ L, De Souza A, Braga RM. TDAH: CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE. Rev Científica do ITPAC. 2012;(535).

  3. CDC – Centers for Desease Control And Prevention. Timeline | ADHD | NCBDDD | CDC [Internet]. Division of Human Development and Disability, National Center on Birth Defects and Developmental Disabilities, Centers for Disease Control and Prevention. 2017 [citado 3 de junho de 2017]. Recuperado de: https://www.cdc.gov/ncbddd/adhd/timeline.html

  4. Vallee M. Deconstructing America’s Med epidemic: Contrasting US-France Med usage [Internet]. 2009 [citado 3 de junho de 2017]. Recuperado de: http://gradworks.umi.com/34/10/3410842.html

  5. França MT de B. Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH): ampliando o entendimento. J Psicanálise [Internet]. São Paulo, SP, Brasil: Instituto de Psicanálise da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo; 2012 [citado 5 de abril de 2017];45(82):191–207. Recuperado de: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352012000100014&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

  6. Vallée M. ADHD: BIOLOGICAL DISEASE OR PSYCHOSOCIAL DISORDER? -Accounting for the French-American Divergence in Med Consumption. 2009 [citado 2 de junho de 2017]; Recuperado de: http://www.irle.berkeley.edu/culture/papers/vallee09.pdf
  7. Ramalho E. França reconhece distúrbio de déficit de atenção e hiperatividade – RFI [Internet]. 2015 [citado 5 de junho de 2017]. Recuperado de: http://br.rfi.fr/geral/20150304-franca-reconhece-disturbio-de-deficit-de-atencao-e-hiperatividade

  8. NIH. NIH Consensus Statement Diagnosis and Treatment of Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) Continuing Medical Education [Internet]. Vol. 16, NIH Consens Statement. Bethesda: NIH; 1998 [citado 24 de maio de 2017]. 240 p. Recuperado de: https://consensus.nih.gov/1998/1998attentiondeficithyperactivitydisorder110pdf.pdf

  9. Polanczyk G, Lima MS de, Horta BL, Biederman J, Rohde LA. The Worldwide Prevalence of ADHD: A Systematic Review and Metaregression Analysis. Am J Psychiatry [Internet]. junho de 2007 [citado 28 de maio de 2017];164(6):942–8. Recuperado de: http://psychiatryonline.org/doi/abs/10.1176/ajp.2007.164.6.942
  10. Rohde L. Mitos e Verdades sobre o TDAH [Internet]. TEDxUFRGS – YouTube; 2015 [citado 12 de junho de 2017]. Recuperado de: https://www.youtube.com/watch?v=6Xzha28mfV0

  11. Stein M. The war on ADHD. Nat Med [Internet]. Nature Research; 5 de dezembro de 2013 [citado 5 de junho de 2017];19(12):1566–1566. Recuperado de: http://www.nature.com/doifinder/10.1038/nm.3419

  12. Shire Farmacêutica Brasil Ltda. Infografico TDAH [Internet]. São Paulo, SP, Brasil, Brasil: Shire Farmacêutica; 2016. p. 2. Recuperado de: http://www.adhd-institute.com/burden-of-adhd/epidemiology/comorbidities/#sthash.XWVl8Kzi.dpuf
  13. Faraone S V, Asherson P, Banaschewski T, Biederman J, Buitelaar JK, Ramos-Quiroga JA, et al. Attention-deficit/hyperactivity disorder. Nat Rev Dis Prim [Internet]. Macmillan Publishers Limited; 6 de agosto de 2015;1:15020. Recuperado de: http://dx.doi.org/10.1038/nrdp.2015.20
  14. Jerusalinsky A. Diagnóstico De Déficit De Atenção e Hiperatividade, O Que Pode Dizer A Psicanálise? In: Filidoro N, organizador. Buenos Aires: Associação Psicanalítica de Porto Alegre; 2003 [citado 22 de maio de 2017]. p. 1. Recuperado de: http://www.appoa.com.br/noticias/diagnostico_de_deficit_de_atencao_e_hiperatividade_o_que_pode_dizer_a_psicanalise/231
  15. Kourilsky P. O manifesto do altruísmo: Questionamentos políticos, sociais e filosóficos sobre o individualismo e a necessidade do coletivo [Internet]. Elsevier Brasil; 2012. 232 p. (Sociedade e politica – sociedade). Recuperado de: https://books.google.com.br/books?id=3-QgfQoAEncC

  16. Neira CT. Hay más padres hiperpasivos que niños hiperactivos – La Mente es Maravillosa [Internet]. La mente es maravillosa. 2016 [citado 14 de junho de 2017]. Recuperado de: https://lamenteesmaravillosa.com/hay-mas-padres-hiperpasivos-que-ninos-hiperactivos/

  17. Esteban E. Tu hijo no es hiperactivo: tú eres hiperpasivo [Internet]. guiainfantil.com. [citado 14 de junho de 2017]. Recuperado de: https://www.guiainfantil.com/blog/salud/hiperactividad/tu-hijo-no-es-hiperactivo-tu-eres-hiperpasivo/

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Sobre a imagem utilizada: http://steveweigl.deviantart.com/art/ADHD-203952414 – da matéria – Attention Deficit Deception.

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Psicólogo CRP 06/154.661 - Formado Psicologia e em Administração com ênfase em Marketing, geek que respira tecnologia, pesquisador e mestrando em tecnologias da inteligência e design digital. É um dos fundadores do Psico.Online e do MeuPsicoOnline.com.br. Com diversos artigos e livros publicados tem sua atuação focal em jovens, adultos e idosos. Agende comigo

10 comentários em “TDAH: transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade existe ou não existe? 8 perguntas respondidas”

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  3. Em primeiro lugar, parabéns pela iniciativa de esclarecimento da população. Em segundo lugar – e adianto q não sou pesquisador, mas um psicólogo clínico -, quero emitir uma percepção de consultas de crianças aqui na Bahia: durante um ano atendendo crianças de escola pública, notei muitos diagnósticos médicos apressados; notei muito contexto familiar conturbado; e concordei com apenas um diagnóstico de TDAH. Este está associado a outros transtornos com marcadores biológicos, inclusive de ordem motora. Perguntas: falhei em concordar com somente um num universo de 7 ou 8 diagnósticos médicos de TDAH? Haveria uma confusão de diagnósticos por conta de comodidades e q para “facilitar”/acelerar o diagnóstico convencionou-se chamar de TDAH?

    1. Olá João, como vai? Obrigado pelos elogios. Fico feliz em poder compartilhar informações com você. 🙂
      Em alguns estudos que acompanhei neste período há sim uma faixa de “falsos-positivos”, o problema principal é que quando há essa incidência, o tratamento com a existência do diagnóstico, mesmo que incorreto, faz com que exista uma alteração na dinâmica do ambiente do diagnosticado, tanto familiar, medicamentoso e terapêutico, melhorando a qualidade de vida do paciente e atingindo o resultado esperado, “curando” assim o diagnosticado.
      Nesses casos, acredito que trabalhar com um diagnóstico multiprofissional seja o mais adequado. Este capítulo: https://books.google.com.br/books?id=3FsFcnUJWhQC&pg=PA154&lpg=PA154&dq=tdah+falso+positivo&source=bl&ots=eFty5aRqvR&sig=giMLzphPs8YXRwynGuygoew-jvc&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwi9ua_egdzUAhUJGZAKHZbPAScQ6AEIWzAJ#v=onepage&q=tdah%20falso%20positivo&f=false pode ajudar a resolver bastante essa sua dúvida, inclusive indicando como seguir para um trabalho que não conflite com o que é esperado.
      A sequencia de comorbidade, em uma crença particular e pessoal, cai no mesmo processo de tentar rotular um determinado tipo de ação. Quando passamos para a leitura mais calma dos manuais de diagnósticos, o processo é lento e demorado para que seja indicado o diagnóstico, seria necessário inclusive uma avaliação externa, mas devido a correria do dia a dia, acaba-se optando pela solução mais rápida e menos confiável devido a “prazos”. Não acredito que exista uma convenção, mas uma falta de discussão multidisciplinar mais incisiva em relação ao caso específico do atendido em questão. Espero tê-lo ajudado.
      Um abraço,
      Raul

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