Ah como é difícil estar solteira, sozinha, na própria companhia… ops, peraí. Por que é tão difícil? tem algo errado aí. Estar sem companhia não tem que ser ruim!

Você tem medo de ficar sozinha, solteira, de enfrentar a solidão na própria companhia? Eu já atendi tanta gente com esse medo e confesso que eu mesma já passei por ele e a única forma que conheço para enfrentá-lo é olhando de perto pra essa situação.

Conheço pessoas que por medo dessa dor, preferem manter um relacionamento doente, fracassado. Pessoas que pagam um alto preço emocional em troca de um alguém ao lado. Ai ai ai, tá errado isso!

Se você enfrenta esse monstro sombrio e feio, saiba que o primeiro passo é acreditar em você mesma, acreditar que você pode estar feliz, que você é capaz de fazer um passeio, ir ao cinema, almoçar e tudo isso SO-ZI-NHA. Eu sei que você já deve estar pensando “ah, mas ter alguém junto pra fazer tudo isso é muito mais divertido”, ok, não tô dizendo que não seja, mas quero que você compreenda que essa possibilidade existe.

Antes de querer estar com alguém, aprenda a estar com você.

Estar solteira, sozinha, NÃO faz de você uma perdedora

Por vezes esse medo da solidão surge porque temos medo de entrar em contato com o nosso barulho interior, estar sozinha requer um mínimo de cumplicidade consigo, para ouvir o que seu coração diz à seu próprio respeito, ouvir o que sua mente tem a compartilhar e, por alguma razão muita chata, sempre achamos que não será uma boa coisa, mas aí é que tá o erro, precisamos aprender a valorizar o nosso próprio EU.

Busque ouvir o que vem de dentro, tenha a sensibilidade de se respeitar, de se amar. Pode começar devagarinho, uns minutos, à princípio, depois vai aumentando, passa pra um período do dia, um dia, uma noite, uma semana e você vai perceber que é capaz e que tem tanta coisa legal sobre você mesma pra descobrir ou tanta coisa que você pode mudar e ser mais feliz. Que tal tentar?

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Raquel Ferreira

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CRP 6/101759 - Graduada pela Universidade São Francisco, mestre em Ciências da Saúde pela Coordenadoria de Controle de Doenças do Estado de São Paulo. Psicóloga clínica desde 2010, busca constante aprimoramento na abordagem analítica. Estudou Cinesiologia no Instituto Sedes Sapientiae, frequentou grupos de estudo e supervisão teórica na Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica de São Paulo e ainda, integrou o grupo de Neurociências do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Atualmente é doutoranda em Psicologia Social, pela Universidad Complutense de Madrid.