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Relacionamento familiar e suas dificuldades

Relacionamento familiar que se preze passa por dificuldades, às vezes menores, às vezes gigantescas.

Esse texto vai em resposta à uma Caixa de Segredos, onde a pessoa relata ter um relacionamento não muito legal com a família.

Brigas constantes, intolerância, falta de paciência e falta de tato, uma mistura bastante indigesta, não?!

Pois a dica é: Aprenda a observar!

O relacionamento familiar é como um quebra-cabeças e precisa de paciência para ser compreendido.

Existem algumas fases na vida, principalmente quando passamos por mudanças mais significativas, como a adolescência ou o início da juventude, por exemplo, em que não temos tanta paciência.

É como se quiséssemos simplesmente que nos compreendessem, sem que a gente precisasse falar, se mover, interagir, explicar!

Acontece que nem sempre as pessoas estão dispostas à isso e as vezes não rola essa adivinhação mesmo.

Pense que numa relação, com duas ou mais pessoas, existem características de personalidade, gostos, princípios, expectativas, tudo diferente das nossas.

Até que a gente saiba como fazer pra essa dinâmica da relação funcionar a observação é essencial!

Você pode me dizer “mas por que só eu tenho que observar?”. Pois bem, porque isso precisa partir de alguém.

Quando observamos podemos encontrar um ponto de equilíbrio, algo que antes não percebíamos e que agora pode fazer todo o sentido para mudar uma situação.

Pode ser que o simples fato de não responder à tudo e à todos já seja esse ponto de equilíbrio, que ao ouvir mais você entenda melhor o que o outro queria dizer.

Pode ser que ao observar você encontre coisas tão lindas que a raiva, a intolerância ou a birra não te permitiam enxergar antes.

Existem situações que parecem verdadeiras guerras, acusações pra lá e pra cá e sinceramente, isso não leva à lugar algum.

Solte o cabo de guerra, ceda, ouça, tenha um bocado de paciência e na hora certa (e tenho certeza de que você saberá qual é, se estiver com o seu coração silenciado e atento, falamos sobre isso aqui), você poderá expôr suas ideias, opiniões e até suas frustrações, de maneira que o outro seja capaz de entender, respeitar e te acolher 😉

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CRP 6/101759 - Graduada pela Universidade São Francisco, mestre em Ciências da Saúde pela Coordenadoria de Controle de Doenças do Estado de São Paulo. Psicóloga clínica desde 2010, busca constante aprimoramento na abordagem analítica. Estudou Cinesiologia no Instituto Sedes Sapientiae, frequentou grupos de estudo e supervisão teórica na Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica de São Paulo e ainda, integrou o grupo de Neurociências do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Atualmente é doutoranda em Psicologia Social, pela Universidad Complutense de Madrid.

Gostaríamos de escutar o que você tem a dizer.

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