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Redes Sociais: um problema novo para a psicologia

Redes Sociais é um assunto bastante comum na psicologia online.

É fácil achar na linha do tempo algum artigo, entrevista, pesquisa relacionada ao tema destacando (principalmente) as coisas ruins do convívio através da rede mundial de computadores.

Porém, como várias vezes tentamos mostrar aqui, o mais importante é ao menos tentar encontrar um pouco de equilíbrio e isso, querida e querido leitor e leitora, é o mais complicado na vida humana.

Assim como nós temos duas interfaces (da bondade e da maldade, da Anima e do Animus, das Pulsões de Vida e de Morte) nas Redes Sociais veremos, portanto, sempre os dois modelos: justo e injusto, positivo e negativo, etc.

Note que não usei propositadamente o “certo e o errado” pois isso é outra discussão filosófica.

Guattari (1992) aborda que os avanços tecnológicos tendem a igualar e dar moldes às subjetividades, mas não é por isso que se diz que essas transformações são apenas negativas, tampouco somente positivas.

“A produção maquínica de subjetividade pode trabalhar tanto para o melhor como para o pior… tudo depende de como for sua articulação com os agenciamentos coletivos de enunciação” (p. 15).

Redes Sociais e Seres Humanos

Temos que pensar no que significa cada uma dessas coisas do título individualmente: Redes, Social, Seres e Humanos. Feito isso, começamos a trabalhar as interligações entre cada um desses elementos para começar a vislumbrar a complexidade (ou a simplicidade) dessa discussão.

Não é a Internet ou as Redes Sociais que são o mal encarnado ou que fazem mal na sociedade (esteja ela doente ou sã) elas são projeções daquilo que acontece fora da Rede.

Muitas das discussões do uso desenfreado e da solidão que algumas redes sociais fazem a seus usuários, precisariam lembrar que também é através da rede que muitos podem buscar auxílio (por exemplo falando com um psicólogo online por vídeo) quando não havia como falar.

Por que isso é um problema novo para a psicologia?

Ora. A Psicologia como ciência e a Internet são irmãs em idade. Uma um pouco mais velha que a outra. E ambas são feitas e lidam com seres humanos. A Internet foi e é um organismo que tem como principal elemento pessoas (que a desenvolvem, que a usam).

A psicologia precisa focar nas necessidades subjetivas das pessoas e nas relações do ambiente. Se, a Internet é uma ferramenta tão poderosa que muda a sua vida, a psicologia irá estar ali, buscando, perguntando, respondendo e trazendo insights essenciais para dizer: ei, será que isso é bom ou será que isso é ruim?

Isso parte da ética? Da moral? Da filosofia? Claro!

Mas a psicologia sempre estará ligada ao entendimento da subjetividade desse conjunto e de como ele irá impactar na sua vida. Se isso estiver te fazendo mal, como pode ser mudado? Se isso está fazendo bem? Como usar como modelo e melhorar?

No final, preste sempre atenção. Quando fala-se nas redes sociais e na Internet, fala-se de seres humanos. E, isso, tá na veia da psicologia.

Referências:

Guattari, F. (1992). Caosmose: um novo paradigma estético (A. L. Oliveira e L. C. Leão, Trad.). São Paulo: 34. (Originalmente publicado em 1992).

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1 comentário em “Redes Sociais: um problema novo para a psicologia”

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