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Queria desabafar mas com quem?

Queria desabafar, mas com quem? Uma ou 2 sugestões…

Queria desabafar com alguém”. “Preciso falar”. “Tá tudo muito preso e confuso aqui dentro”.

Estava pensando nesse assunto um dia desses e pesquisei um pouco, na Internet, para ver como as pessoas estavam lidando com isso.

Vi que existem várias que gostariam de falar com alguém. Que estão passando por situações das mais diversas.

Pessoas que queriam desabafar, que se sentem tristes ou que estão em sofrimento psíquico mas que dizem não ter com quem falar. Me perguntei: será que não têm com quem falar ou será que não querem ter com quem falar?

É um pouco diferente, e a resposta pode indicar com quem essa pessoa queria desabafar, além dos seus motivos mas também que estamos escutando pouco, quem fala conosco.

Será que você sabe ou já se ligou nessa diferença entre quereria desabafar, quero desabafar ou só quero falar e não me importa com quem ou o que?

Queria desabafar, está no passado.

Eu quero desabafar agora ou eu queria desabafar ou ainda eu, um dia quis desabafar mas desisti, acaba no passado. Queria, não quero mais… e se quer desabafar há alternativas, que vamos listar abaixo, mas será que esse querer é poder? O que te impede de procurar, por exemplo, uma ajuda profissional? Um psicólogo? Uma escuta que é um investimento na sua qualidade de vida?

Para quem quer desabafar há pelo menos alguns caminhos:

  • Você pode procurar um amigo ou alguém em quem confia.
  • Você pode procurar uma consulta com um profissional, como nossos psicólogos aqui do Psico.Online por exemplo.
  • Ou, você pode escrever, pois a escrita também é terapêutica para o desabafo.
  • Você pode procurar ouvintes voluntários ou que se propõe a escutar com outro manejo, fora da psicologia, e que podem ou não ajudar. Nesse ponto temos o CVV (especializado), como líderes religiosos (com um viés de fé), terapeutas (que não são psicólogos e trabalham com outras práticas).

Então por que é tão difícil encontrar alguém para desabafar e o que fazer quando percebe-se isso?

Antes de continuar, quero que você saiba: você pode falar com um psicólogo ou psicóloga para desabafar aqui no site, preencha o formulário, escreva no motivo que precisa desabafar, e um psicólogo fará o acolhimento e ouvirá você. O preço da consulta de acolhimento é diferente do valor de uma sessão de terapia.

Será que não é hora de falar com um psicólogo para desabafar tudo o que você está passando?

Entendendo a história: queria desabafar, mas qual o motivo?

Quem desabafa gostaria ver, ou sentir, a pressão liberada.

Quem queria desabafar, queria tirar do peito aquilo que sentia (ou que sente) e normalmente está no meio da turbulência, está no meio de um pedido de ajuda pois tem muita coisa acontecendo.

É como uma panela de pressão pronta para explodir que precisa aliviar a pressão pela válvula, gritando, girando, zunindo.

Ou tiramos a panela do fogo e colocamos debaixo da torneira para aliviar a pressão ou ela continuará por lá, até queimar-se.

Se a válvula da panela entope: bum! Explosão.

Se alguém sem perícia para lidar com o assunto, até que resolve “ajudar”, mas pode se queimar e ainda piorar a situação. Entretanto, tudo pode ser resolvido, com o tal do desabafo.

E ai surgem os pedidos. As histórias.

Então vem essa necessidade que mistura ansiedade e vários outros sentimentos que geram muita pressão.

Como eu queria desabafar, fazer isso, falar com alguém, mas ninguém está disponível pois todos estão tão cheios de problemas, não? Afinal vivemos em um lugar que mais queremos falar do que escutar, não é?

Como confiar em alguém? Vou falar com um psicólogo que não conheço?

Essas são só algumas das questões que enfrenta quem quer desabafar.

Mas será que você quer falar, ouvir, escutar, mudar aquilo que está gerando tanta pressão? Ou só falar, desabafar?

Voltemos a panela de pressão: Bom, quando a válvula está boa, a panela de pressão que queria desabafar até se resolve momentaneamente, claro, mas só até ir para o fogo de novo. Aí a pressão aumenta e começa a gritaria mais uma vez.

É um ciclo interminável. E de ciclos e identificação desses ciclos familiares, focados na cultura, na individualidade é que se trata também no psicólogo. Mas ainda tem gente que pensa que o psicólogo “só trata loucos e loucas”, e não é assim, tratamos do sofrimento psíquico. “Da pressão”.

Ao meu ver, e me corrija se você discordar, quem grita, gira, zune e procura a redepois “queria desabafar”, busca por essa ajuda em desespero, quer mais do que apenas gritar, girar e zunir.

Quer, ao invés de só aliviar a pressão e sair do fogo, achar um jeito de mudar esse cozimento todo santo dia.

É o que chamamos de lidar com a causa, não com o “sintoma”. Mas usando uma frase que postamos no Instagram dia desses, para quem está se afogando, não é a hora de ensinar a nadar, mas de socorrer o afogado.

Nossa! Como assim?

Existem muitas exceções, claro, pois cada individuo e consulta é um universo a ser investigado. Mas é uma analogia, para entender que o que leva alguém a pensar que queria desabafar e ainda assim, não encontra com quem desabafar tem sim oportunidades.

E precisa avaliá-las.

Sendo muito prático, fazer amizade ou construir um laço de relação de confiança com alguém é uma via de duas mãos, e pode ajudar.

Dá trabalho. Exige relacionamento, e relacionamentos são difíceis.

Ainda mais hoje que vivemos em uma era de egoísmos, logo, é mais fácil falar que não tem, do que arrumar alguém e ter que ouvir, escutar só para depois poder falar.

O equilíbrio

Achar o equilíbrio é bastante complicado. Eu mesmo, gosto muito mais de escutar, pois falar dos meus sentimentos.

Demora horas para traduzir aquilo que estou pensando para a versão falada.

As coisas costumam soar tão bem na minha cabeça e péssimas aos ouvidos, tanto no meu quanto nos de quem se propõe escutar, e aí, aí tem que ficar explicando… e a pessoa, vixi.. ainda vai dar opinião.

Mas é tamborilando as ideias e transformando-as em palavras que a gente chega a consensos.

Atiro um pouco no nosso próprio pé: psicólogos escutam seus problemas, mas não são seus amigos. Falamos disso no texto porque conversa com um amigo é diferente de fazer terapia.

E se a ideia é só desabafar, pode ser ou não uma boa, pois o psicólogo vai te perguntar e apontar detalhes que você pode não querer ouvir, ou que ainda não está “no ponto”. Por isso dizemos, que a terapia é sua.

Você paga com um objetivo, mesmo que esse objetivo seja desabafar. E, embora perceba-se isso, o trabalho direcionará, inclusive para você não ter que desabafar com o seu psicólogo, mas resolver a questão, não o sintoma, por exemplo, de não ter alguém para fazer isso (desabafar).

Ajustes, entende?

Com as ferramentas da psicologia o foco será fazer você perceber, que para ter com quem desabafar, sem pagar por isso, você precisa resolver a questão: o que te leva a não ter esse alguém?

Você quer mesmo? Está disposto ou disposta a sair da sua zona de conforto e seguir em frente? Ou só quer reclamar? Em todo o caso: querem ou não querem voltar para o fogo?

Leia também: Psicólogo, o que ele pode fazer por mim?

Mas claro, de novo, excessões: há momentos em que tudo muda, muda você, muda o mundo.

Mas há chats voluntários. Há trabalho voluntário. Há sair do foco e tentar outra solução. Mexa-se. Fale oi para aquela pessoa que parece legal e esqueça a vergonha. Mude primeiro, sinta a pele esquentar.

Se não consegue sozinho, tem psicos para ajudar. Mas tem! Entende? Espero que esse texto ajude você a dar o primeiro passo, vamos, tentar juntos? Fale com um psico.online.

Photo by Victor Jauregui from Pexels

Post original de 28/07/2017

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54 comentários em “Queria desabafar, mas com quem? Uma ou 2 sugestões…”

  1. eu e minha mãe brigamos direto, porque ela não consegue aceitar a pessoa que sou, toda vez que eu falo “hoje vou desabafar com ela” eu fico rodeando a casa toda mais n solto um “A” vivo nos cantos sozinha engolindo choro, eu só queria que ela me entendesse e pudesse ser unida a mim

    1. Giovanna, é compreensível sentir-se frustrada quando não conseguir se comunicar com sua mãe da maneira que gostaria. É importante lembrar que cada pessoa tem sua forma de entender e aceitar as coisas, e às vezes, isso pode levar tempo e tentativas diferentes. Tente expressar seus sentimentos de uma maneira calma e clara, explicando o quanto é importante para você que ela compreenda quem você é, isso em momentos diferentes do “fervo” onde os ânimos estao em alta. Além disso, buscar apoio de amigos ou um profissional de saúde mental (como nossos psicólogos) pode ser benéfico para lidar com essas emoções e encontrar a melhor forma de abordar a situação com sua mãe trabalhando a comunicação.
      Desejo boa sorte.

      Equipe de apoio, Psico.Online

  2. Olá,bem eu tenho ansiedade sofro todos os dias ,pois tenho pensamentos negativos constantemente, eu gosto de um rapaz á 4 anos entre esses quatro anos ele foi morar para os estados unidos,e voltou recentemente mas voltou diferente,ele diz me ama e que não me quer perder e do nada pede um tempo e que tinhamos que deixar de falar,eu só sei que tou muito confusa e que tudo o que eu podia fiz por ele e faria mais se fosse necessário,precisava de uma ajudinha sobre o que devo fazer

    1. Oi, Martina. Obrigado pela sua confiança em compartilhar conosco a sua história.
      Parece que você está passando por muita coisa ao mesmo tempo e, não ter uma ideia sobre como lidar com tantos desafios, torna as coisas mais complicadas mesmo.
      Olha, todos nós sentimos ansiedade. É uma resposta natural quando percebemos que alguma coisa mudou e que pode afetar nosso bem-estar.
      Sentir ansiedade todo dia, além de desafiador, pode ser bem desgastante.
      Este é um sinal bem claro que é bom procurar ajuda para lidar com ela.
      A ansiedade excessiva e persistente tende a esgotar a saúde mental e a qualidade de vida, por meio do estresse e da sensação de perigo constante, além de causar sofrimento a pessoa. A ansiedade ainda tende a prejudicar relações interpessoais direta ou indiretamente, por meio do pensamento castrastofico, das preocupações excessivas e crises de ansiedade. Ou seja, a ansiedade é um desafio para si e também para outros. Se cuidar é a melhor forma de lidar com este desafio.
      A Terapia pode ajuda neste processo de autocuidado, auxiliando na compreensão da dinâmica da ansiedade, na regulação emocional e na reestruturação cognitiva, incrementando na saúde mental e qualidade de vida. Aqui você pode por exemplo agendar algumas sessões para conversar sobre isso com nossos psis ou mesmo comigo. Autocuidado, autoconhecimento e autodesenvolvimento são muito positivos contra efeitos negativos da ansiedade. Quanto a ajudinha sobre o que deve fazer em relação a esse rapaz é muito complicado via mensagem, por exemplo: confusa em relação ao que? O que vc podia e faria por ele que não fez e o mais importante: o que você quer fazer por você em relação a isso? Acho que é um bom caminho pensar nessas perguntas e também, agendar um horário para desenvolvermos mais toda essa situação.

      Espero tê-la respondido, continuamos a disposição.

      Com Atenção,
      Alex Rodrigues
      Equipe de Psico.Online

  3. Eva Maria Da Silva

    Olá. Eu tenho depressão ansiedade e mal consigo dormir, eu fui espulsa de casa por o meu pai que é alcoólatra, não tenho onde ficar eu estou ficando em casa de vários conhecidos estou muito mal não sei o que fazer eu preciso muito de ajuda estou lutando para que tudo de certo, algo em mim quer seguir em frente mas tem outro lado que quer tirar todas as minhas forças, desculpa mas é o que eu sinto,por favor me ajuda

    1. Olá Eva.
      Obrigado pela confiança em compartilhar conosco seu seu relato. Sentimos muito pelo momento que está passando e desejamos muito que tudo se encaminhe de maneira que você consiga se reestabelecer em breve. Temos poucas informações para dar algum direcionamento e é muito complicado passar orientações sem antes ter uma série de respostas para contextualizar.

      Acredito que a primeira etapa está em se estabelecer. Parentes, amigos, pensão, casa transitória. Pesquisa algum desses lugares na sua cidade.
      Ainda assim nenhuma será uma tarefa fácil, você deve conversar com uma assistente social e com autoridades.

      Caso você tenha menos de 18 anos, ou seja, é uma criança ou adolescente, dirija-se até uma delegacia para falar com o juizado responsável. Relate o caso que as providências serão tomadas.

      Depois disso, nesse processo você provavelmente contará com a ajuda do estado para trabalhar a depressão e a ansiedade via CRAZ ou CAPS, mas será na sequencia depois de estar alocada em algum local.

      Esperamos que essa resposta seja de alguma valia e ajuda,

      PS: neste link há alguns telefones úteis: https://www.childhood.org.br/informe-se-e-saiba-como-agir#denuncie

      Com atenção.
      Equipe Psico.Online

  4. Bom tudo comecou quando eu estava na sala de aula,eae resolvi sentar mais eu percebi que as meninas estavam cuhihando sobre mim

    Ai fui ao banheiro mais quando eu cheguei as meninas começaram a rir eu acho que era sobre o meu corpo da e em diante não estava com uma auto-estima muito boa

    Agora quero desistir da minha vida
    eu sei que não é nada fácil ….

    1. Puxa Ana, sentimos muito por ler isso, de verdade é uma situação muito chata.
      Cuidado apenas com as conclusões baseadas no “acho”, algumas vezes elas podem causar mais mal.
      Nossa sugestão? Converse com alguém de confiança, explique como se sente. Aqui no site temos vários conteúdos falando sobre autoestima e esse gostar de nós mesmos pode ser alcançado. Se tiver como, agende com um psicólogo, pode ajudar bastante nesse processo que como vc mesma disse, não está sendo nada fácil. Se quiser, chama a gente nas redes sociais tá? Desistir da vida, é um caminho perigoso para ser seguido e nesse caso, em especial, cuidar da autoestima e sair do acho para eu sei que sou, com mais confiança, pode ajudar muito.

      Cuide-se. Estamos à sua disposição.

      Equipe de Atendimento
      Psico.Online

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