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opressão, pessoa chorando

Opressão, sai dessa

Opressão jamais será uma coisa saudável, mesmo que venha de uma pessoa que a gente ama ou que seja feita de forma bem sutil, aliás, essas são as piores. Precisamos extinguir isso!

Quantas pessoas você conhece que já ouviram frases do tipo “nossa, você deu uma engordadinha, né?”, “você nunca consegue fazer algo direito?” ou “você nunca vai encontrar alguém que te ame como eu”. Certamente ou você conhece alguém ou você mesma já ouviugaslight poster do filme algo nesse sentido. Agora vou te falar, você está sendo seriamente oprimida ou como a modernidade chama, você está sendo gaslaiteada.

Gaslaitear vem de um termo em inglês Gaslight (luz de gás – tradução livre) que foi usado para nomear um filme que abordou abusos psicológicos entre um marido e sua esposa. À partir daí surgiu o termo gaslighting e gaslaitear e começou-se a usa-los para indicar os casos de abusos, principalmente contra as mulheres.

Existem muitas pesquisas sociais na área de saúde mental que indicam que cada vez mais cresce o número de abusos e opressões feitos contra as mulheres, seja em casa, pela família, pelo namorado, marido, seja no trabalho pelo chefe, seja em rodas de amigos. O problema é que ao ouvir esse tipo de insulto sutil, nossa cabecinha vai assimilando tal opressão e vai acreditando naquilo que ouve. Começam as inseguranças, os medos, a baixa auto-estima, os problemas.

Geralmente quando você consegue reagir à esse tipo de opressão vem a frase “calma, você é sensível demais” ou “calma, você está exagerando” e você acredita e começa a achar que está louca. Não, você não está louca!

Não permita que ninguém nesse universo a faça acreditar que você é louca, sensível demais ou qualquer coisa desse tipo e que com isso te pisoteie e acabe com a sua felicidade. Se acha que sofre desse mal e não sabe como sair dessa, procura um psicólogo ou uma psicóloga e vai ganhar forças pra se proteger.

Para saber mais sobre gaslaitear
Você sabe o que é gaslight?
Por que as mulheres não estão loucas

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CRP 6/101759 - Graduada pela Universidade São Francisco, mestre em Ciências da Saúde pela Coordenadoria de Controle de Doenças do Estado de São Paulo. Psicóloga clínica desde 2010, busca constante aprimoramento na abordagem analítica. Estudou Cinesiologia no Instituto Sedes Sapientiae, frequentou grupos de estudo e supervisão teórica na Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica de São Paulo e ainda, integrou o grupo de Neurociências do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Atualmente é doutoranda em Psicologia Social, pela Universidad Complutense de Madrid.

Gostaríamos de escutar o que você tem a dizer.

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